erica franciane

Oi, meu nome é Érica Franciane Pereira. Sou secretária na Superintendência Central de Responsabilização de Agentes Públicos (SRAP/CGE).

Vou contar para vocês um pouquinho da minha história com o esporte. O quanto o esporte mudou minha vida e me ajudou nessa pandemia!

O início da pandemia veio acompanhado de medos, incertezas e insônias. Creio que muitos colegas também passaram por isso...

O meu refúgio, para não enlouquecer em pleno caos, foi a corrida de rua. Em julho de 2020, porém, recebi um convite de um amigo para fazer uma outra modalidade de esporte, relacionada à corrida, que é a Trail Running. Para quem não conhece, é uma corrida feita em um ambiente natural, por caminhos, trilhas, montanhas, florestas e cachoeiras.

No dia 25 de julho de 2020, fiz a minha primeira corrida em trilha, e foi ali que me apaixonei pelo esporte e ainda mais pela natureza. Hoje em dia me entrego semanalmente aos desafios que a trail running me proporciona. Através dela já corri duas maratonas (42km) nas montanhas. Hoje eu sou a Érica Franciane, Atleta e Maratonista de Montanhas.

tania

CUIDAR foi a experiência que definiu o meu período de reclusão social.

Segundo o dicionário de Português Online "Léxico", cuidar significa:

v.t.
1. Ação de tratar de algo ou alguém; zelar ou tomar conta de algo ou alguém;
2. Preocupar-se com ou assumir a responsabilidade de;
3. Dar atenção a; reparar ou notar;
4. Cogitar ou discorrer; deduzir ou refletir; pensar ou imaginar;
5. Manifestar interesse ou atração por;

Ou seja, neste tempo de Covid, o meu bem-estar foi viver o amor através do cuidado.

Cuidar não tem preço. Zelar e tomar conta da minha família, preocupar com a casa, manifestar mais interesse pelos pets, dar mais atenção para as plantas e, claro, refletir mais sobre a importância da vida.

Tudo que é cuidado certamente dura mais.

flavia vilela

Esse período de isolamento me fez mudar os planos, pensamentos, fui forçada a seguir em frente rumo aos objetivos com todas as dificuldades e complexidades de se pensar no futuro.Esse período de isolamento me fez mudar os planos, pensamentos, fui forçada a seguir em frente rumo aos objetivos com todas as dificuldades e complexidades de se pensar no futuro.

Essa experiência me obrigou a olhar para dentro e a entender que eu só podia comandar a forma como reagiria a tudo isso. E eu escolhi me reconectar com coisas que me faziam bem, livros, espiritualidade, rever hábitos, relação com as pessoas e com a natureza…

Eu escolhi ter leveza de olhar para as coisas simples, dar mais valor ao que a gente tem, estar próxima à pessoas que me elevam, que me fazem bem e ser essa pessoa para os outros.

Esse desafio tão repentino me fez redescobrir prioridades, do que eu sinto mais falta, fazendo melhores escolhas…é puro autoconhecimento!

Então sigo pensando que o futuro é melhor com certeza! Sejamos mais pacientes, empáticos, acolhedores, gentis que essa fase vai passar.

flavia pires

Nós sempre achamos defeitos demais nas outras pessoas e sentimos que não temos defeitos. Uma vez ouvi uma explicação razoável. Seria como se carregássemos duas mochilas no nosso corpo, uma virada para nossa frente e outra virada para nossas costas. Na frente colocamos nossas qualidades, e nas costas, nossos defeitos. Então andamos em fila indiana, enxergando nossas qualidades e os defeitos de quem está à nossa frente. E assim vamos vivendo.

No entanto, passando por esta pandemia, com certeza estamos refletindo e olhando os dois lados. Nós, gente de verdade, estamos vendo mais nossos defeitos e mais as qualidades do próximo.

Nestes dias de tormento, estamos mais sensíveis, preocupando mais uns com os outros, relevando as diferenças e sendo bem mais caridosos.

Eu fico repetindo e pensando... “Quanto tempo perdemos com coisas pequenas!” Fico me lembrando de tudo que fiz. Às vezes faltei com paciência e delicadeza com alguém, e deixo de ter uma lembrança boa de mim em contato com aquela pessoa. Para que tanta implicância? Para que indelicadeza? Tenho tanta saudade dos companheiros de trabalho, que acabo sentindo aquela dor doída, a que se refere o poeta.

Na verdade, a gente sente feliz, muito feliz, quando olha para trás e vê a harmonia e o bem que a gente fez ao outro. É muito bom lembrar com carinho de todos vocês, companheiros. Uma sugestão: quando formos melindrar uma pessoa, vamos pensar e "medir a água e o fubá, para ver a grossura do angu." E ver se vale a pena continuar.

Muitas saudades do nosso convívio. Amo cada um de vocês.

lucia mary

De repente a vida muda de ponta a cabeça. O novo coronavírus (Covid-19) alcançou o nível de Pandemia. O mundo todo corre atrás da vacina e das melhores práticas para enfrentamento e combate à sua proliferação.

A necessidade de adaptação ao novo jeito de viver trouxe a ressignificação de muitas coisas do nosso cotidiano, diante da impossibilidade de se estar tão perto uns dos outros. O isolamento e o avanço dos meios digitais, como forma de interação, são a nossa nova realidade.

Neste contexto, buscando sempre o lado positivo das coisas, descobri o valor de ter um emprego.

Desenvolvi rotinas que aumentaram a qualidade e o nível do meu trabalho.

Desenvolvi a capacidade de distribuir melhor o meu tempo, entre trabalho, pós-graduação e convívio familiar. Difícil alcançar a rotina, mas tudo, afinal, está dando certo.

Em tempo de isolamento, ter rotinas definidas e objetivos alcançados traz a certeza da minha existência e, é claro, de continuidade da vida em um novo normal.