Foto: Gil Leonardi/ImprensaMG
Hoje se encerrou, com muito sucesso, a 1ª Semana CGE Capacita: Combate à Corrupção e Inovações em Controle Interno.
A aderência ao evento foi excepcional, com 555 pessoas inscritas e uma participação real de mais de 400 pessoas na palestra de abertura, que aconteceu na tarde do dia 11/2, no Auditório JK da Cidade Administrativa.
O governador do Estado, Romeu Zema, esteve presente no evento e reforçou a intenção de apoiar os esforços da CGE na prevenção e combate à corrupção, garantindo que o órgão terá acesso a todos os dados que for preciso para cumprir essa função. “No meu governo, o acesso tem que ser total e não pode haver caixas-pretas”, afirmou.
A ideia central do CGE Capacita é promover capacitação de qualidade absorvendo boas práticas de servidores experientes e de excelente formação técnica, como é o caso do auditor federal de finanças, Kleberson Souza. Além de proferir a palestra de abertura do evento, Kleberson realizou treinamentos na CGE durante toda a semana tendo as passagens e hospedagens custeadas pela CGU: “A ideia do CGE Capacita é fazer mais com menos, com custo próximo de zero”, afirmou o Controlador Geral, Rodrigo Fontenelle.
Na ocasião ainda foi assinado Termo de Cooperação Técnica com a Controladoria-Geral da União – CGU, que permite a troca de informações e o acesso a sistemas e bases de dados entre o órgão federal e o Estado.
Semana de estudos intensivos!
Nos dias que se seguiram ao evento de abertura, Kleberson realizou treinamentos sobre temas específicos para servidores da auditoria, governo aberto, corregedoria e inteligência da CGE, além de servidores de órgãos parceiros, como TCE, CTGM-BH, CGU-MG, MPMG, Polícia Civil, TCU,SEF-MG, TJMG e SEE.
Os treinamentos foram recebidos com muito entusiasmo. “A participação de um profissional de ampla experiência e domínio da temática como a do auditor federal de finanças e controle da CGU, Kleberson Souza, valoriza a importância da articulação e da parceria entre órgãos, pois possibilita a ampliação do debate da matéria e a troca de experiências comuns com a exposição de casos práticos relacionados aos trabalhos e desafios vivenciados no âmbito das instituições, seja no Ministério Público, na CGU, Controladoria-Geral do Município de Belo Horizonte, CGE ou TCE, órgãos os quais se fizeram representados nesses dois dias”, afirmou o auditor da CGE Igor Martins da Costa.
Primeiro Curso: “Detecção de Fraudes”
O curso “Detecção de Fraudes”, que aconteceu nos dias 12 e 13 de fevereiro, teve abordagem prática em laboratório utilizando estudos de casos baseados em auditorias já realizadas na CGU. Na ocasião Kleberson defendeu que é importante identificar indícios de fraude, mas, sobretudo, conhecer e aprimorar os processos e seus controles. Desse modo, além de evitar atos de corrupção, o órgão contribui para a utilização mais eficiente dos recursos públicos.
Essa ideia vai ao encontro do que prega o controlador Fontenelle: “A CGE deve se apresentar como solução para os gestores, e não como um problema”.
A Superintendente Central de Integridade e Controle Social, Juliana Aschar, que está respondendo pela Subcontroladoria de Governo Aberto, avaliou como “extremamente rica” a participação do Governo Aberto no curso. Um dos projetos prioritários da subcontroladoria diz respeito, justamente, à integridade em contratações públicas: “Para o desenvolvimento dessa ação de integridade pretendemos trabalhar a melhoria dos processos e procecimentos internos, com destaque para as nossas vulnerabilidades a erros, fraudes e corrupção nas fases das contratações públicas. Pretendemos ainda trabalhar as fragilidades que já são conhecidas, mitigando fraudes e monitorando o agente de forma a diminuir a oportunidade de quaisquer práticas que contrariem a integridade ou a ética, e nesse aspecto, conhecer numa perspectiva prática como é a arquitetura da fraude nos permitirá um olhar ainda mais atento para as medidas que serão desenvolvidas”, afirma Juliana.
Segundo Curso: “Avaliação de Controle Interno: Case Merenda Escolar”
O segundo curso da semana aconteceu nos dias 14 e 15 de fevereiro. O palestrante também utilizou estudo de caso para ilustrar a importância de se obter uma visão sistêmica dos processos auditados: é fundamental acompanhar a cadeia de processos desde sua gênese. Kleberson ainda demonstrou metodologia de avaliação da eficácia de controles internos para uma atuação preventiva.
É nesse contexto que se insere a fala do Ministro Rosário, na palestra de abertura, quando afirmou os órgãos de controle interno possuem dois grandes papéis: o do combate à corrupção e o de ser um elemento de governança no aprimoramento da gestão pública: “Somos peça importante na tomada de decisão”.
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