Dentro da política do Governo de Minas Gerais de ampliar permanentemente a interação entre o poder público e a comunidade, o Portal da Transparência da Controladoria Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG), que já ocupa posição de destaque entre os portais deste tipo nas esferas público-administrativas do país, deve ser aprimorado ainda este ano para melhorar ainda mais o acesso à informação.A previsão é da subcontroladora de Informação e da Transparência da CGE-MG, Margareth Travessoni, que deu início, na semana passada, na Cidade Administrativa, a um processo de levantamento de melhores práticas e requisitos em processos de transparência, prevenção e luta contra a corrupção. O benchmarking começou com uma reunião destinada à apresentação de trabalhos da Everis, empresa de consultoria contratada para esta ação, cujo objetivo é justamente a constante melhoria e aperfeiçoamento do Portal de Transparência.
Os serviços de consultoria são coordenados pela Subcontroladoria da Informação Institucional e da Transparência, através da Diretoria Central de Técnica e Operacional da Transparência Institucional, unidade da CGE-MG responsável pelo Portal da Transparência.
Segundo o diretor da Superintendência Central de Promoção e Integridade Funcional e da Transparência Institucional da CGE, Fernando Antônio Sette Pinheiro, não se trata de uma reformulação no portal, e sim de um “levantamento de novas práticas e requisitos com o objetivo de aperfeiçoar ainda mais essa já importante ferramenta de interação entre os diversos setores do poder público e a sociedade”.
A apresentação foi iniciada pelo diretor de Técnica e Operação da Transparência Institucional, Rafael Grossi Gonçalves Pacífico, que destacou o trabalho desenvolvido e o empenho da equipe para atingir, com agilidade, as metas propostos.
Segundo ele, inicialmente, foram identificados e tratados dez produtos, entre eles o estudo de novas práticas, a investigação e levantamento de informações, a especificação de requisitos funcionais e não funcionais e termos de referência.
Pela Everis, fizeram apresentações o diretor de Governo, Manuel Galilea Fernandez, e o líder de Projetos, Rodrigo Azevedo, que descreveram o roteiro do trabalho realizado, destacando que foram estudados os portais de transparência de cinco países, além do Brasil: Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos (Massachusetts) e Reino Unido. No Brasil, foram analisados os portais de São Paulo, Ceará e Espírito Santo, sempre buscando a observação de novas práticas relacionadas a conteúdo, funcionalidade, organização, usabilidade e especificidades.
Segundo a CGE-MG, as análises continuam sendo realizadas. Os próximos passos incluem a participação e colaboração do cidadão no objetivo final, o desenvolvimento de um processo de evolução do portal com foco na usabilidade, acessibilidade e segurança, a extensão da funcionalidade para plataformas móveis, dentre outras medidas.