
Iniciativa visa orientar servidores sobre integridade e ética no serviço público
Entre os dias 3 e 5 de novembro, a Controladoria Seccional da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) promoveu mais uma edição da ação orientativa “CGE em Movimento” no Complexo Hospitalar de Barbacena (CHB) e no Hospital Regional João Penido (HRJP), em Juiz de Fora. A ação já percorreu diversas unidades assistenciais da Fhemig e tem como objetivo disseminar práticas de integridade, transparência e responsabilidade, fortalecendo a cultura ética e a prevenção de irregularidades.
A iniciativa surgiu em alinhamento com os gestores das unidades, reforçando o compromisso da Controladoria em estreitar o diálogo com as áreas assistenciais. O encontro também teve como objetivo aprofundar o conhecimento dos servidores sobre deveres, obrigações e penalidades, promovendo uma atuação cada vez mais consciente, ética e alinhada aos princípios da administração pública.
Durante as visitas, gestores, coordenadores, gerentes e diretores participaram de palestras sobre gestão de riscos no setor público, que abordaram temas como o papel da alta gestão na estruturação da governança, o mapeamento e tratamento de riscos operacionais e estratégicos, além da integração entre riscos, controles internos e governança. A proposta foi fortalecer a cultura de prevenção e a tomada de decisão baseada em evidências, promovendo maior segurança institucional e eficiência administrativa.
As atividades foram conduzidas pela Controladora Seccional, Michelle Muradas, pela Assessora Especial, Maria Eduarda e pelo Corregedor, Guilherme Gregory, que também apresentaram e distribuíram a cartilha “Guia de Bolso: Deveres e Proibições do Servidor Público”. O material serviu de apoio às discussões sobre conduta funcional e responsabilidade administrativa, incentivando uma gestão mais íntegra e comprometida com o interesse público.
Outro ponto de destaque foi o esclarecimento sobre o fluxo oficial de recebimento de doações na Fhemig, reforçando que todas as doações devem seguir os procedimentos formais de registro, incorporação, quando se tratar de bens móveis, e prestação de contas, quando aplicável. A Controladoria lembrou, ainda, que as doações não podem ser utilizadas como forma de propaganda, nem envolver troca de benefícios ou divulgação de marcas, nomes de empresas ou pessoas.


