Atualizado em 12 de Dezembro de 2014 , 10:03
Foi encerrado nesta sexta-feira (17), o curso “Transparência, ética pública e combate a corrupção”, promovido pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por intermédio do Centro de Referência do Interesse Público (Crip). O curso, que teve duração de duas semanas, foi ministrado por alguns dos maiores conhecedores e estudiosos da transparência, ética pública e combate à corrupção. A iniciativa foi específica para 40 pessoas, entre servidores da CGE, auditorias setoriais e seccionais, Conselho de Ética Pública e Tribunal de Contas.
Segundo o controlador-geral do Estado, Moacyr Lobato de Campos Filho, o curso é uma das várias iniciativas que a Controladoria-Geral do Estado terá no sentido de propagar a transparência e a prevenção e o combate à corrupção. “A expectativa é que este evento consolide entre nós, realmente, uma cultura, e que todos os participantes sejam multiplicadores de tantos ensinamentos, conhecimentos e debates que foram produzidos”, destaca.
Para o coronel Joaquim Adelson Cabral de Souza, auditor setorial da Polícia Militar de Minas Gerais e que participou do curso, a iniciativa foi de grande valia para o controle interno no Estado. “O curso atinge dois objetivos: a integração do sistema de controle interno e a capacitação dos servidores, dois fatores fundamentais para a eficiência e a efetividade do controle interno no Estado. Todo o conhecimento adquirido será muito útil para aplicação nos diversos órgãos envolvidos”, afirma.
Sarah Aurichio Lopes Cordeiro, que também participou do curso e é diretora central de Apoio Técnico à Ética Pública da CGE, concorda. “Este curso foi de extrema importância para a capacitação dos servidores, ministrado por uma equipe brilhante e essencial à promoção dos valores éticos e do combate à corrupção”, completou.
Projeto
O curso foi a segunda fase de um projeto que já vem sendo desenvolvido desde 2009, por meio da parceria entre o Estado e a UFMG, com o objetivo de mapear as questões relacionadas aos mecanismos de gestão do Setor Público do Estado no que se refere à dimensão social e administrativa da corrupção e com o intuito de avaliar a efetividade dos instrumentos de controle, bem como diagnosticar a situação da corrupção no Estado. A primeira fase, de pesquisa e diagnóstico, englobou o mapeamento dos instrumentos de controle da corrupção e uma pesquisa junto aos servidores públicos estaduais, visando à constituição de um diagnóstico do risco de corrupção no âmbito do Serviço Público em Minas Gerais. O projeto é coordenado por Fernando Filgueiras, professor-adjunto do Departamento de Ciência Política e coordenador do Crip-UFMG e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).