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olivia

Encontrei na culinária um momento de relaxamento, bem-estar e autocuidado. Minhas habilidades foram aprimoradas e cozinhei pratos até então inéditos. Muitos deles promovem a conexão com minhas raízes e família no interior. Outros, por sua vez, demonstram meu afeto com a família de BH, com a qual os compartilho. Com frequência faço bolo para meus sobrinhos, que ao se deliciarem, me fortalecem para enfrentar o isolamento social e as consequências adversas da pandemia.

marcos

Pessoal, boa tarde! Quem vos fala é o Marcos, da SEGOV. A pandemia e o isolamento social mexeram demais com todos nós e comigo não foi diferente. O medo, a angústia, as incertezas relacionadas a uma doença totalmente desconhecida, mexeram e mexem até hoje com o emocional de todos. Comigo não seria diferente. Entretanto, me propus a tornar meu dia a dia melhor, fazendo coisas que até então, por falta de tempo, por definição de prioridades, não conseguia fazer, nem me julgava capaz de fazer. Descobri em mim a capacidade de lidar com os problemas caseiros (reformas, pequenos consertos, pequenas mudanças) que até então não sabia que era capaz. Moro em casa e sendo assim, trabalho tem demais. Hoje sou um "Pereirâo". Não pago ninguém pra arrumar nada aqui em casa. Nesse período de isolamento já consertei telhado, pintei, fiz cerca, podei árvore, capinei passeio, troquei torneira. Enfim, quase um zelador. Isso distrai, ocupa o tempo e desvia os pensamentos, além de nos mostrar que mesmo com adversidades, somos capazes de nos reinventarmos. E sempre melhorar. Não é muito, mas é uma mudança. Abraços em todos.

claudio

Por ter raízes no interior e, principalmente, pela influência e inspiração de minha Mãe, sempre gostei de plantas e animais.

Nessa Pandemia, morando em apartamento na “roça grande” e com as restrições de distanciamento social, resolvi dedicar, nas horas de folga, ao cultivo de plantas, principalmente, suculentas, pela simplicidade de seu processo de plantio e cuidado. Inclusive, o síndico do prédio até me autorizou a cultivar um jardim em área externa, próxima a garagem, cujo processo já está a todo vapor!

Aproveito xícaras trincadas, copos e recipientes recicláveis para plantar as mudinhas e depois, transpô-las para vasos e para o jardim.

É um hobby bastante terapêutico, acompanhar o desenvolvimento dessas plantinhas tão exuberantes, por observar, diariamente, a manifestação de vida e evolução das espécies, além de representar um meio de contato com a natureza, tão importante para a nossa saúde física e mental!

isabella

Ao longo desse ano de pandemia, em relação à estrutura física e familiar não precisei fazer grandes mudanças. Minha rotina de teletrabalho é muito tranquila e me adaptei de forma muito rápida. Meus companheiros de rotina na maior parte do dia são meus três cachorros, principalmente a Mia, que passa boa parte do tempo no escritório ao meu lado. Sempre gostei muito de animais e tenho três companheiros incríveis que trazem muita alegria às nossas vidas. Em meados de julho de 2020, uma amiga resgatou dois cachorros da rua porque um motoqueiro ameaçou matar a pauladas um dos cães. O motivo? O cachorro foi em cima da moto enquanto ele passava. Ela já tem cinco cachorros, aqui em casa já são três, o que fazer com os dois cachorros, agora nomeados de Toddy e Amarela? Minha amiga buscou ajuda de uma ONG de Lagoa Santa (onde moramos) e o GAPA autorizou que ela levasse os dois para lá e perguntou se ela não se interessaria em ajudar o abrigo como voluntária. Ela foi a primeira. Minha irmã foi depois. Eu acabei indo também. Tinha medo no início de sair de lá com cinco cachorros em cada braço e de ter um impacto emocional muito grande, receio do meu amor por cachorros me deixar sensível demais. Eu estava certa no meu medo, mas o impacto foi completamente diferente. Como vocês podem ver pelas fotos o impacto mais profundo que existe me tomou por completo: o amor deles! Desde então acordo todos os sábados de manhã feliz da vida para ir catar cocô de cachorro! Rsrs... Mas, claro, não se resume a isso. O trabalho é árduo. Mas somos recompensadas o tempo todo com esses anjos de quatro patas nos enchendo de lambeijos, carinho e com toda a alegria que demonstram quando veem a gente chegando. Não importa o quão pesado estejam meus pensamentos ou meu coração. Não importa as tristezas, as preocupações. No abrigo eles me fazem repensar e agradecer cada momento da minha vida. Me ensinam a todo tempo, mesmo sem saber dizer uma palavra na nossa língua. Enfim, no meio de tanto caos encontrei meu lugar de paz junto a mais de 100 cães (em média), filhotes, adultos, velhinhos, pequenos, médios, grandes, quietinhos e estabanados. Ajudar o abrigo tem sido minha forma de me cuidar na pandemia. Fui lá querendo ajudar doguinhos, mas sou eu quem recebe mais ajuda. Ah! Os cachorros das fotos, o Rui, o Antônio, a Carla, o Milton, a Nina e o Andrômeda estão para adoção. Assim, como tantos outros animais em outros abrigos. Se você não pode adotar, mas de alguma forma a causa animal toca seu coração, ajude de alguma forma. Os abrigos estão sempre precisando de diversas formas de doação: dinheiro, tempo, vasilhas, jornal, panos... Foi ajudando os animais que encontrei o caminho para me manter mentalmente saudável! Espero que vocês também tenham encontrado o de vocês! Se cuidem! Um abraço a todos!

debora

Em 20/1/20 mudei para minha casa nova e logo veio a pandemia. Escrever foi uma forma de lidar. Apresento para o Projeto da CGE o relato de minha rotina em forma de poema, chamado: "Arrumando a Casa". Espero que gostem!
Arrumando a casa! 20 de janeiro de 2020: casa nova!
Transição. Ensaiando adaptação.
Março, e o mundo mudava comigo!
Um vizinho desconhecido!
Socorro, auxílio!
Medo, fé.
Isolamento, solidão.
Esperança, gratidão.
Uma receita nova. Numerosas prescrições.
Esporte novo, novo fôlego!
Um livro! Uma série inédita!
Notícias, ciências.
Consciências. Resistências.
Muitas lágrimas. Várias orações.
Um por todos, todos por um!
Uma música, muitos rebolados por aí!
Falácias. Silêncios!
Doses de calma e uma taça de vinho.O tempo é o melhor remédio. O remédio corre contra o tempo!
Desarruma um cômodo, bagunça-se a casa.
Várias ondas, um mar de almas. Férias!
Poucos versos, diversas histórias!
Vai passar, vai passando!