No isolamento em que vivemos nesse último ano, a tecnologia – computadores e celulares - nos possibilitou prosseguir com nossos trabalhos e nos permitiu uma convivência mínima – mas salutar! - com amigos e familiares.
No fim do dia, porém, a overdose de telas é tão grande que eu retomei com força minhas leituras que, admito, andavam bem devagar com a concorrência da Netflix. Na verdade, assinei um clube de leituras que me envia um livro surpresa todo mês, o que me “obriga” a ler coisas diferentes das minhas escolhas habituais, além de oferecer debates, palestras e conversas muito ricas com outros leitores.
Acredito que, com otimismo e criatividade, é sempre possível enxergar benefícios e conquistas mesmo nos piores cenários. O clube de livros foi, para mim, um desses benefícios, uma oportunidade apresentada pelo isolamento e que, dificilmente, eu teria aproveitado em outro contexto.