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PodeFalar especial Dia da Mulher discute sobre exaustão feminina na pandemia e práticas de autocuidado
PodeFalar especial Dia Internacional da Mulher discute os impactos que a pandemia, somado aos desafios da desigualdade de gênero, trouxeram para a saúde mental da mulher e reflete sobre práticas de autocuidado.
Neste episódio especial do Dia Internacional da Mulher, celebrado na última segunda-feira, dia 8 de março, a jornalista, mentora e empreendedora digital, Patrícia Giudíce e a jornalista Luciane Evans, assessora de comunicação da SES-MG e idealizadora do “Cria para o mundo”, conversam com Gabriela Miranda, assessora de comunicação da CGE-MG sobre “Exaustão feminina x autocuidado e alternativas possíveis”.
As convidadas da semana desenvolvem projetos de produção de conteúdo para mulheres e conversaram um pouco sobre suas experiências acerca dos desafios do teletrabalho, produtividade e sobrecarga enfrentada pelas jornadas triplas: profissão, serviço doméstico e cuidado dos filhos. No bate-papo, elas falaram sobre equilíbrio entre profissão, vida pessoal, casa e filhos e como lidaram com momentos de esgotamento através de pequenas práticas de autocuidado. Ainda, refletiram sobre o poder de transformação desse cenário de divisão desigual de tarefas por meio da educação não-sexista e da comunicação não violenta.
Entenda o cenário atual
Uma pesquisa da ONU revelou que mulheres foram as mais afetadas pela pandemia - houve um aumento nos casos de violência contra a mulher, alta taxa de desemprego, atingindo principalmente mulheres pobres e pouco escolarizadas. Ainda, devido ao teletrabalho e fechamento das escolas, estima-se que as mães ganharam cerca de 5,2 horas a mais com os filhos por semana. Assim, o trabalho doméstico que já era majoritariamente desempenhado pela mulher ficou ainda mais intenso, causando sobrecarga, exaustão e, em alguns casos, o desenvolvimento de ansiedade e depressão.
“O ano de 2020 foi um dos piores anos para empregabilidade da mulher. Com a crise, as primeiras a serem demitidas ou pedirem demissão foram mulheres mães. Precisamos evoluir nessa pauta e trazer cada vez mais os homens para essa conversa, inclusive, os empresários e o governo. Existem muitos paradigmas sobre mulher, maternidade e carreira que precisam ser resinificados”, reflete Patrícia Giudíce.
“Existe um preconceito em relação à mulher que é mãe no mercado de trabalho, quando, na verdade, mulheres mães possuem um senso de responsabilidade e produtividade muito grande. O que de fato acontece é a falta de políticas públicas para nós, de uma escuta ativa das nossas demandas e representantes que levantem nossas bandeiras”, comenta Luciane Evans.
Ouça mais sobre empoderamento feminino no PodeFalar!
O 21º episódio já está disponível nas principais plataformas digitais. Não deixe de ouvir e compartilhar esse importante debate!
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