A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) e a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) celebraram nesta semana um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de ações conjuntas de fomento à integridade nas empresas mineiras. O objetivo é atuar em consonância com o Plano Mineiro de Promoção da Integridade (PMPI), instituído em 2017 por meio do Decreto 47.185. O acordo foi assinado pelo controlador-geral, professor Eduardo Martins de Lima, e pelo presidente da FIEMG, Flávio Roscoe Nogueira.
A partir do documento, será possível fortalecer o ambiente de integridade nas duas instituições, além de apoiar essa cultura entre os colaboradores, incentivar programas específicos de comunicação, capacitação, conformidade, entre outros. Juntos, CGE e FIEMG irão construir instrumentos para incentivar a criação de códigos de conduta ética, transparência, gestão de riscos, melhoria dos controles internos e a boa governança nas empresas.
Outro ponto é o apoio à criação de mecanismos de integridade específicos para processos licitatórios, contratações públicas e fomento à adoção de medidas de prevenção e responsabilização de pessoas jurídicas que não estiverem em conformidade com a legislação.
“O termo de cooperação é uma conquista muito importante para o Estado e para a CGE. Com ele cumprimos uma parte fundamental do PMPI que é fomentar o compliance também em quem se relaciona comercialmente com o Estado, que são as empresas privadas. Fazer isso por meio da FIEMG é garantir qualidade e capilaridade ao trabalho”, afirmou o controlador-geral.
O trabalho que culminou no acordo foi feito pelo subcontrolador de Governo Aberto, Márcio Almeida do Amaral, pela superintendente de Integridade e Controle Social, Juliana Aschar, pela diretora de Integridade, Tatiane de Jesus, pela assessora de Planejamento, Camila Montevechi Soares, pelo Omar Abreu, da Assessoria Técnica e de Pesquisa e Desenvolvimento, e pela gerente de Responsabilidade Social Empresarial da FIEMG, Luciene Araújo.
Histórico
A publicação do PMPI foi um marco para o Estado de Minas Gerais. Enquanto grandes empresas se prepararam para atender legislações de conformidade após casos de corrupção, o poder público não ficou para trás. As controladorias, em geral, tomaram a responsabilidade já que têm competência de combate e prevenção da corrupção. A partir do PMPI, o tema integridade ganhou forma em Minas, chegou aos órgãos do Executivo e tem o objetivo de abranger organizações privadas, entidades do terceiro setor e sociedade.
O trabalho se concentra em auxiliar os diversos órgãos e entidades a implantarem suas políticas de integridade próprias. As diretrizes do PMPI já chegaram à Secretaria de Estado de Saúde, Educação, Fazenda, Planejamento e Gestão, Desenvolvimento Agrário, Fundação Hospitalar, Hemominas, Fundação Ezequiel Dias e Fundação João Pinheiro.