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Responsável pela disseminação de boas práticas de integridade na Administração Pública Estadual, a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) publicou hoje, uma resolução em conjunto com a Secretaria de Planejamento e Gestão e Secretaria de Fazenda que trata das providências adotadas nas exonerações dos servidores.

O texto destaca uma série de ações que os órgãos devem fazer para que a saída seja feita de forma responsável tanto para o servidor quanto para o interesse público, com o objetivo de promover integridade e prevenir fraudes e irregularidades. A resolução vale para todas as exonerações e dispensas de servidores ocupantes de cargo de provimento em comissão e recrutamento amplo ocorridas com a publicação dos decretos nº 47.606/2018 e 47.608/2019.

“É importante que sempre que a pessoa entre ou saia do serviço público ela seja atingida por medidas de integridade funcional, ou seja, ter contato com as normas, estatutos e códigos de ética e receber todo o material necessário para o trabalho na administração pública. Quando sai é a mesma coisa, devemos entregar todo o patrimônio público que nos foi ‘emprestado’ e fazer o desligamento efetivo. As medidas não são boas apenas para o poder público, mas também salvaguardam o próprio servidor, é uma segurança”, afirmou o Controlador-Geral do Estado, Rodrigo Fontenelle.

O servidor desligado do Estado deve devolver ao órgão todos os materiais que estavam sob sua guarda, como crachá funcional, token, TAG de estacionamento, chaves de armários, gavetas e salas, celular corporativo, caso tenha, notebooks, tablets e qualquer outro bem. O setor de recursos humanos do órgão deve ainda providenciar a interrupção de acesso à rede do Estado, aos sistemas corporativos e ao e-mail institucional.

A Declaração de Bens e Valores, documento enviado anualmente via sistema da CGE por todos os servidores, deve estar em dia. Caso contrário, o servidor terá que regularizar a situação. Também deve haver quitação de eventuais pendências financeiras relativas a diárias de viagem, por exemplo, e, por parte do Estado, os acertos financeiros legais consequentes do desligamento. As unidades de recursos humanos terão um prazo de 15 dias para registrar os valores no sistema de pessoal para que os pagamentos sejam feitos no mês posteriormente.

Clique aqui e acesse a publicação no jornal Minas Gerais. 

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A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) e a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) deram início às ações de fomento à integridade nas empresas mineiras. Nesta terça-feira, 22/01, o Controlador-Geral Rodrigo Fontenelle e o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe Nogueira, fizeram uma reunião de alinhamento e discutiram os principais pontos do acordo de cooperação técnica assinado no fim de 2018.

“Precisamos cada vez mais investir em prevenção e de maneira conjunta. Os órgãos de controle, entre eles a CGE, sociedade e empresas precisam atuar juntos para prevenir e combater a corrupção. Agora, daremos início às atividades, buscando dar efetividade ao termo de cooperação”, afirmou Fontenelle.

Para Flávio Roscoe, é fundamental essa atuação em rede. “É importante quando os órgãos de controle trazem soluções inovadoras, precisamos construir mais ações juntos. Para as empresas é primordial, porque muitas não têm como investir em grandes contratações para formular programas de compliance”, afirmou.

A partir de agora, a CGE irá participar ativamente dos eventos e capacitações da FIEMG para tratar do tema ética e integridade nos negócios. Juntos, os órgãos irão construir publicações, informativos e conteúdos técnicos para distribuição nas indústrias. Serão desenvolvidas ações conjuntas de transparência no Estado e capacitações virtuais, uma delas inspirada no curso Gestão de Riscos no Setor Público, disponível na plataforma virtual da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e que foi ministrado pelo próprio Controlador quando atuava no Ministério do Planejamento.

A parceria está em consonância ao Plano Mineiro de Promoção da Integridade (PMPI), instituído pelo Decreto 47.185/2017. O objetivo é fortalecer o ambiente de integridade nas duas instituições e apoiar essa cultura entre colaboradores, incentivar a construção de programas específicos de conformidade, a criação de códigos de conduta ética, transparência, gestão de riscos, melhoria nos controles internos e fomentar a governança nas empresas.

Também participaram da reunião a superintendente de Integridade e Controle Social da CGE, Juliana Aschar, o assessor da Presidência da FIEMG para assuntos jurídicos, Tiago Gomes de Carvalho Pinto, e a gerente de Responsabilidade Social Empresarial da FIEMG, Luciene Araújo.

A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais editou e publicou o Guia de Atitudes de um bom Gestor. O material foi entregue aos novos gestores do Estado em reunião pelo Controlador-Geral Rodrigo Fontenelli.

guia de atitudes

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A Controladoria-Geral do Estado lança hoje consulta aberta à proposta de resolução que trata da alternância nos cargos de chefia, tanto nas Controladorias Setoriais e Seccionais quanto do órgão central – diretor, superintendente, auditor-geral, corregedor-geral e subcontrolador de Transparência e Integridade. A adoção da medida é um compromisso firmado pelo Controlador-Geral, Rodrigo Fontenelle, com os servidores do órgão e atende a normas internacionais de controle interno.

“A rotatividade nos cargos de chefia é saudável para os servidores e para o trabalho realizado. É uma forma de garantir independência e objetividade, além de promover um intercâmbio de conhecimento e experiências entre os auditores e órgãos do Estado”, afirmou o Controlador-Geral.

A norma atende a ação 3 do Plano de Integridade da CGE, que trata do estabelecimento e normatização de critérios para ocupação de cargos de direção. A consulta aberta também é uma ação do Plano: “manter e melhorar a governança participativa”.

De acordo com o texto proposto, os cargos de chefia das unidades setoriais e seccionais ficam limitados a permanência de três anos consecutivos com possibilidade de prorrogação por igual período. Já para cargos de diretor, superintendente e subcontroladores, o prazo máximo é de seis anos.

A consulta fica disponível até o dia 25, sexta-feira, às 18h. Todos os servidores do órgão central e controladorias setoriais e seccionais (incluindo núcleos de corregedoria) podem participar. Basta entrar com login e senha na Intranet da CGE e ter acesso ao link direto para a consulta. 

 

O Governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), deu posse no dia 2 de janeiro ao novo Controlador-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG), Rodrigo Fontenelle. Rodrigo é auditor federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU). Na mesma data foram empossados os secretários, o Advogado-Geral e a Ouvidora-Geral, que fazem parte do primeiro escalão do novo governo.

No dia 3, o Controlador-Geral se reuniu com todos os servidores da CGE-MG – órgão central e controladorias setoriais e seccionais – para apresentação, alinhamento e início das atividades. “A motivação de estar aqui é muito grande. Meu objetivo é que, ao final de quatro anos, tenhamos a melhor Controladoria-Geral do país. Temos totais condições para isso. Conheço os servidores da casa e sei que podem dar muitos resultados. É um novo ciclo, novo governo, novo partido e um novo controlador”, afirmou Fontenelle.

Antes de vir para Minas Gerais, Rodrigo era o chefe da Assessoria Especial de Controle Interno (AECI) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, onde implantou a Gestão de Riscos. Foi também assessor especial de controle interno do ministro da Fazenda, em 2015, e coordenador-geral de Auditoria da Área Fazendária na CGU entre 2013 e 2014.

Bacharel em ciências econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais, é pós-graduado em Finanças pelo Ibmec e em Auditoria Financeira pela Universidade de Brasil/Tribunal de Contas da União, e mestre em Contabilidade pela Universidade de Brasília.

Rodrigo Fontenelle atua como instrutor na Escola de Administração Fazendária (ESAF) e Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e é professor da FGV e Fundação Dom Cabral. É autor dos livros “Auditoria Privada e Governamental” (ed. Impetus, 3ª Edição) e "Implementando a gestão de riscos no setor público" (ed. Fórum) e possui três certificações internacionais: Certified Government Auditing Professional (CGAP), Certification in Control Self-Assessment (CCSA) e Certification in Risk Management Assurance (CRMA), todas emitidas pelo The Institute of Internal Auditors (IIA).