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A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) realizou nas duas últimas semanas o curso de Apuração de Ilícitos Disciplinares, voltado para os presidentes das comissões processantes e sindicantes dos diversos órgãos da administração pública estadual. O primeiro foi feito em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e atendeu a mais de 90 servidores. No segundo curso, participaram funcionários públicos que presidem comissões nos outros órgãos do Estado.

O Controlador-Geral do Estado, Eduardo Martins de Lima, participou do encerramento do primeiro curso e enfatizou a importância de aprimorar os procedimentos administrativos. “Sei das dificuldades que existem para quem está na ponta do processo, algumas decisões chegam ao Controlador-Geral. Vivemos hoje duas situações na Educação que me incomodam muito: a primeira é a discussão sobre o acúmulo de cargos e outra sobre as demissões por abandono de emprego. Estamos buscando melhorar já que, acima de tudo, lidamos om seres humanos”, afirmou o Controlador-Geral.

O Subsecretário de Recursos Humanos da Secretaria de Educação, Antônio David de Sousa Júnior, disse que a pasta está construindo um lugar diferente para tratamento das questões ligadas ao servidor da Educação. “Sabemos da complexidade e delicadeza de um processo quando é instaurado e a vontade é ser justo, assertivo, ser correto e é preciso mais que boa vontade para isso acontecer. É importante aprimorar o trabalho, dialogar mais”, afirmou.

No segundo curso, o fechamento foi feito pelo Controlador-Geral Adjunto, Tiago Fantini Magalhães. “Quando pensamos que é preciso estudar para desenvolve rum trabalho melhor e uma métrica para que esse trabalho seja acompanhado e também possa nos levar a resultados, não é um caminho simples. Controlar é também transformar. É muito interessante perceber que por meio do conhecimento e da aplicação das boas técnicas, atingimos um grau de maturidade e melhoramos nossos critérios de transformação”, disse Tiago.

O curso de Apuração de Ilícitos Disciplinares teve o objetivo de capacitar os presidentes das comissões para que possam conduzir adequadamente as sindicâncias e processos observando as legislações vigentes, tirar dúvidas que surgem no cotidiano do trabalho, e fazer exposição de casos para estudo. Foram 18 horas/aula para cada turma. As aulas foram ministradas pelos servidores e servidoras da Corregedoria-Geral: Rafael Amorim, Joana D’Arc Aparecida de Faria, Vanderlei Daniel da Silva, Fábio Lucas Gabrich Cruz e Silva, Ângelo Emílio de Carvalho Fonseca e Raquel de Oliveira Damázio Prudêncio.

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Servidores da Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) Leste participaram na última quinta-feira (30/03) de uma palestra sobre o desafio da gestão pública. A iniciativa faz parte do Projeto Diálogos com a Correição, promovido pela Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG).

Na abertura do evento, a chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Daniela Diniz, e o Superintendente da Supram Leste, Thiago Higino Lopes da Silva, fizeram a recepção aos servidores e convidados destacando a importância de serem dados os devidos esclarecimentos acerca do processo preventivo e de correição.  

O auditor setorial da Semad, Aldemir de Carvalho Guimarães, falou aos servidores sobre as novas competências da Unidade Setorial de Controle Interno, decorrentes do Decreto 47.042/2016, que prevê a atuação da unidade de Controle nas atividades de auditoria, correição administrativa, transparência, prevenção e combate à corrupção. “Esse diálogo constante da Semad com a Corregedoria é muito importante como medida de divulgação dos direitos e deveres dos servidores”, disse Aldemir Guimarães.

Os desafios da administração pública como a eficiência e o combate à corrupção, foram tratados pelo Corregedor-Geral, Rafael Amorim. "A CGE deve ser parceira dos órgãos e entidades estaduais na melhoria da gestão e das políticas públicas. Por isso, dialogar com os servidores é fundamental, explicitando, de forma democrática e participativa, a preocupação com a busca constante de mais eficiência no atendimento das demandas da sociedade e integridade nas relações entre os agentes públicos e privados”, frisou.

O Corregedor-Geral também discorreu sobre as competências de cada diretoria da Supram Leste e sobre a aplicabilidade da sua palestra em relação aos processos de licenciamento e fiscalização que tramitam na Superintendência, destacando que cada servidor deve assumir o compromisso com a eficiência e lisura no exercício de suas funções. “Os servidores da Semad têm sido protagonistas dessa discussão no Poder Executivo. Certamente, focados na eficiência e pautados por elevado nível de integridade, todos contribuirão para que as Suprams promovam cada vez mais o desenvolvimento sustentável do nosso Estado”, concluiu.

Na oportunidade, o Subsecretário de Gestão Regional (Suger) da Semad, Diogo Melo Franco, juntamente com o presidente da Comissão de Arquivo Público do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), Tiago Junio, fizeram uma visita ao setor de documentos da Supram Leste, a fim de fazer uma avaliação do arquivo e realização de um planejamento para a gestão de documentos da Superintendência.

Milene Duque

Ascom/Sisema

Existem muitos rótulos atribuídos ao “ser mulher”. Padrões de comportamento, papeis na sociedade e no lar, conjuntos esperados de sentimentos são difundidos amplamente e se perpetuam em todos os ambientes. Muitos são atributos do “cuidar”, fruto de conexões patriarcais com a vida no lar: sensibilidade, carisma, cuidado, romantismo, suavidade. Outros, estigmas de passionalidade: inveja, ciúmes, competição, histeria, fofoca. Quantas vezes as mulheres são enquadradas nessas estruturas falaciosas e quantas de suas qualidades são desperdiçadas na tentativa de defini-las e rotulá-las? São, todos esses rótulos, uma prática muito comum de reduzir o universo feminino a uma massa acrítica, sem voz, reativa e dependente.

Um rótulo é um rótulo mesmo se vinculado a uma característica positiva, pois se trata de ignorar a diversidade, a liberdade e o respeito às escolhas de cada uma. “Toda mulher gosta de ganhar flores.” Não, nem sempre. “Isso é coisa de mulher.” Não, de nem todas. A provocação aqui é: desconfie de qualquer frase que comece com “toda mulher”, ela certamente apresenta um defeito grave, o de definir o indefinível.

A Controladoria-Geral do Estado, como órgão que fomenta a integridade na vida das pessoas e nas instituições, e que reconhece o dever de ampliar a participação direta dos cidadãos e cidadãs e o controle democrático e representativo nas questões públicas, não pode ficar nesse lugar comum. A campanha da CGE de 2017, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, visa demarcar o seu posicionamento a favor da garantia de igualdade de direitos e oportunidades e do respeito à diversidade, às escolhas e às opiniões de todas as mulheres, servidoras e cidadãs. E sensibilizar a todos e todas com dados que saltam aos olhos, dados estes que representam as desigualdades e violências que assolam as mulheres mundo afora e, especialmente, no Brasil.

O tema da campanha é “Não queremos só flores, queremos protagonismo”. Com essa provocação, a CGE chama a atenção, primeiro, para a importância de se garantir a liberdade de escolher. Com a expressão “só flores”, busca-se ampliar possibilidades e preferências sem tolir mulheres de viver legitimamente sua vida cotidiana à sua maneira. O mérito do problema não está nas escolhas em si – no desejo ou não de ganhar flores, ou na sensibilidade com que se pode encarar um relacionamento, ou na opção por servir à casa e à família, ou no modo de se vestir –, mas de buscar insistentemente definir padrões de “certo” e “errado” para tais escolhas. Ainda, de se definir o lugar de cada mulher conforme esses padrões, enquanto, na verdade, cada uma deveria moldar sua trajetória conforme seus próprios desejos e suas próprias convicções, sem qualquer julgamento ou desrespeito.

A segunda mensagem – “queremos protagonismo” – lança luz à criação de uma agenda imediata de reconhecimento, respeito e ascensão do papel das mulheres, reivindicando alternativas para ocupação cada vez maior de todos os espaços, sob o lema “lugar de mulher é onde ela quiser”. Ser protagonista é exercer, indistintamente, um papel relevante no trabalho, na política, no lugar onde vive ou na vida cotidiana. É ser importante nas tarefas empenhadas, é fazer com maestria as responsabilidades que lhe são designadas, é ser fundamental na condução enérgica de uma função. A mulher protagonista está em todos os lugares e se afirma em diferentes contextos. É protagonista no trabalho, como gestora e dirigente, mas também brilha nas instituições mais antigas do planeta, como do casamento e da maternidade.

Dentro da campanha, a CGE está ouvindo as servidoras. Nos relatos e conversas, chovem diversidade, histórias de superação e caminhos tortuosos de afirmação frente a machismos cotidianos. Mesmo diante de perfis tão diferentes, pontos comuns foram identificados e nenhum deles sequer tangenciam os rótulos mencionados lá em cima. Ao contrário, para alcançar espaços de poder no serviço público, ou superar dificuldades na vida, ou tornar-se arrimo de família no âmbito do lar, essas mulheres demonstraram condutas de perseverança, empenho, resiliência, dedicação e estudo... e também de muita solidariedade, respeito ao próximo, trabalho em equipe e ouvidos cuidadosos.

Senso de unidade é diferente de pressupor que todas são iguais, é reconhecer as diferenças. Senso de unidade não para reduzir, mas para gerar união. É esse o valor que a Controladoria busca com essa campanha – e que todas nós desejamos.

Camila Montevechi Soares

Diretora de Promoção da Integridade da Controladoria-Geral do Estado

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Está na hora de fazer a sua Declaração de Bens e Valores. A partir de 1º de abril, todos as servidoras e servidores públicos estaduais deverão declarar seus bens. A medida é estabelecida pelo Decreto nº 46.933/2016, e complementa as entregas já exigidas no ato da posse e quando o servidor deixa o cargo, emprego ou função.

A exigência da declaração anual faz parte de uma série de ações da Controladoria-Geral do Estado para prevenir e combater a corrupção e promover a integridade funcional na Administração Pública Estadual. É um instrumento importante para o acompanhamento das evoluções patrimoniais dos servidores públicos. Por meio dela, é possível, por exemplo, identificar ao longo dos anos casos de enriquecimento ilícito.

Quem deve declarar?

Todos os agentes públicos estaduais no exercício de mandatos, cargos, funções ou empregos em órgãos da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo do Estado, incluindo as entidades de personalidade jurídica de direito privado controladas pelo Poder Público, deverão efetuar a declaração anual de bens e valores. Servidores aposentados estão isentos da apresentação da declaração.

Qual o prazo para declarar?

O período para envio da declaração será entre 1º de abril e 31 de maio de 2017. 

O que deve ser declarado?

Todos os bens e valores de propriedade do servidor, como imóveis, móveis, dinheiro, títulos, ações, investimentos financeiros, participações societárias e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais existentes no país ou no exterior deverão ser informados.

A declaração também se estende a outras pessoas da família do servidor, como filhos.O servidor deverá declarar os bens do cônjuge adquiridos após o casamento, caso o regime de bens seja o de comunhão parcial de bens. Se o regime for de comunhão universal de bens, todos os bens do cônjuge deverão ser declarados. Os bens que estiverem em nome do cônjuge devem ser especificados no campo “Descrição”.

Dúvidas?

Se tiver dúvidas sobre o preenchimento do informe de declaração, procure o setor de Recursos Humanos da sua unidade administrativa ou acesse os seguintes canais:

$1·        Tutorial para agentes públicos

$1·        Página sobre a DBV

Veja os normativos relacionados à declaração anual de bens e valores

$1·        LEI nº 8.429, de 02/06/1992 – Lei da Improbidade Administrativa

$1·        DECRETO n° 46.881, de 04/11/2015 - Sindicância Patrimonial

$1·    DECRETO nº 46.933, de 20/01/2016 - Declaração de Bens e Valores (DBV)

DECLARE AQUI!

A Controladoria-Geral do Estado promoveu nesta segunda-feira, 13/02, o 1º Encontro de Controle Interno entre equipes do órgão central e das unidades seccionais e setoriais de controle interno (USCIs). A reunião é um dos resultados das propostas de melhorias feitas pelas unidades em documento apresentado ao Gabinete da CGE no ano passado e marca a implantação da governança participativa no órgão.

O encontro deve se repetir mensalmente, a cada 2ª segunda-feira do mês, tendo como participantes principais os auditores-chefes das USCIs e gestores do órgão central. Cada reunião terá pautas definidas antecipadamente e sugerida por qualquer um dos membros conforme a necessidade.

A reunião foi aberta pelo Controlador-Geral, Eduardo Martins de Lima, que enfatizou a importância de ter cada vez mais espaços de participação que sejam integrados na CGE. “Vamos manter uma dinâmica de encontros de trabalho e implementar a marca de governança participativa, com decisões e corresponsabilização horizontais”, afirmou.

A assessora-chefe de Planejamento, Andrezza Lopes, explicou sobre o documento entregue pelos auditores e como as propostas viraram ações de melhorias. Destacou que muitas já estão em curso, como a formação de grupos de trabalho, a reestruturação do Plano Anual de Controle Interno e ações de comunicação interna.

A assessora técnica Camila Montevechi apresentou como será a composição do Colegiado da CGE e do Comitê de Representação das Unidades de Controle Interno, dois novos fóruns que serão constituídos. Foram propostos dois formatos de composição, sendo que o prazo para contribuições é até esta sexta-feira, dia 17.

A sugestão é que o primeiro seja composto por sete pessoas: um membro do Gabinete, três membros do núcleo dirigente das equipes finalísticas (Corregedoria, Auditoria e Governo Aberto) e três membros das categorias de servidores (auditor de carreira, auditores-chefes e servidores em exercício no órgão central). Já o comitê, a proposta é de ser formado por 10 membros, sendo cinco titulares e cinco suplentes a partir de manifestação de interesse pelos auditores-chefes e votação entre eles.

O assessor-chefe da Assessoria de Apoio às Ações de Controle Interno, Carlos Maurício Santa Rosa, falou sobre a mudança do antigo Plano Anual de Auditores para o novo Plano Anual de Controle Interno, que agora engloba ações de Corregedoria e Governo Aberto. A assessoria consta no decreto 47.139/2017 e substitui a antiga Diretoria Central de Coordenação de Unidades de Auditoria.

O Auditor-Geral, Eduardo Fernandino, e a Superintendente de Auditoria em Transferências Voluntárias, Maria do Socorro Pereira, lembraram sobre as reinvindicações do Tribunal de Contras do Estado e o Corregedor-Geral, Rafael Amorim, apresentou os resultados correcionais de 2016. 

0 Encontro marca início da gestão participativa na CGE