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O Governo de Minas Gerais lançou o Programa Transforma Minas, para seleção por mérito e competência de servidores que irão atuar em postos altos nos órgãos e entidades. A Controladoria-Geral do Estado oferta duas vagas no programa: para Subcontrolador de Governo Aberto e Corregedor-Geral, ambos os cargos têm status de subsecretário.

Para os dois cargos, a CGE busca líderes que tenham perfil colaborativo e estejam alinhados ao novo projeto de governo do Estado, ou seja, foco em inovações para modernizar os processos de trabalho usando tanto de tecnologias quanto buscando fontes de recursos externas, acordos técnicos e boas práticas nas áreas.

O objetivo da Controladoria é se tornar referência nacional em controle interno em dois anos de gestão. Por isso, é fundamental que os candidatos e candidatas estejam engajados neste projeto, queiram fazer a diferença na gestão pública, entendam a importância de uma boa governança e saibam trabalhar em grupo, já que as pessoas escolhidas farão parte da Alta Administração da CGE”, afirmou o Controlador-Geral do Estado, Rodrigo Fontenelle.

As duas áreas são distintas no organograma da CGE, no entanto, devem atuar juntas no combate à corrupção. A Subcontroladoria de Governo Aberto – nome será alterado para Subcontroladoria de Transparência e Integridade na reforma administrativa - tem a competência de dar transparência ativa e passiva às informações públicas, orientar os órgãos com demandas relativas ao cumprimento da Lei de Acesso à Informação, além de fomentar o controle social e a integridade pública nos servidores e em todos os processos do Estado. Atua diretamente com prevenção da corrupção com objetivo de evitar desvios e práticas ilícitas por parte dos servidores e das empresas que atuam no poder público estadual.

Ao mesmo tempo, a Corregedoria-Geral também tem a missão de desenvolver ações preventivas para evitar corrupção entre servidores e empresas. A área é responsável por instaurar procedimentos de correição e formalizar termos de ajustamento disciplinar, quando cabível. Atua diretamente na apuração de irregularidades e aplicação de eventuais penalidades a agentes públicos.

Para se candidatar, entre em www.transformaminas.mg.gov.br e saiba mais sobre os critérios e perfis exigidos, assim como os prazos do processo.

CGE e MPMG4

O Núcleo de Combate à Corrupção criado pela CGE-MG já começou a atuar. Após a assinatura de termos de cooperação com a Controladoria-Geral da União e a Polícia Civil, mais um passo foi dado ontem, desta vez para operações especiais mais efetivas. Acordo firmado com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) estabelece encontros periódicos para que os dois órgãos alinhem ações de combate à corrupção e investigações em casos de crimes contra o patrimônio público, como fraudes em licitações, desvios de recursos, dano ao erário, entre outros.

O termo foi assinado pelo controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle, o procurador-geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet, e o promotor de Justiça, coordenador do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Púbico, José Carlos Fernandes Junior. O objetivo é garantir a integração entre os órgãos e, ao final de cada ano, elaborar e dar transparência a um relatório apontando os resultados alcançados na parceria.

“A proposta é que as reuniões sejam trimestrais e possamos alinhar as principais ações, evitando que os dois órgãos façam as mesmas apurações sem um diálogo prévio. O objetivo é ser mais eficiente, garantir que não haja retrabalho e, ao contrário, os dois órgãos complementem as ações especiais cada um com sua competência”, afirmou o controlador-geral, Rodrigo Fontenelle. Segundo ele, é diretriz do Governador Romeu Zema que as ações de combate à corrupção sejam efetivas e intensificadas. “Por isso, inserimos a criação do núcleo na reforma administrativa. O acordo com o MP é um passo importante para a atuação estratégica e articulada com as entidades de controle”, explicou.

Hoje, casos de corrupção investigados pela CGE chegam ao MP após a conclusão quando entra na esfera criminal. A CGE apura e pune esses casos na esfera administrativa. Agora, até denúncias recebidas pelos dois órgãos poderão ser discutidas antecipadamente para que a apuração seja assertiva, ou seja, cada um dentro da sua competência técnica alinhando estratégias de ação.

“Atuar em parceria com o MP é fundamental para realizarmos trabalhos de inteligência e operações especiais a partir do Núcleo que está sendo criado. Os dois órgãos têm atuações complementares”, afirmou Guilherme Caixeta, coordenador do Núcleo de Operações Especiais da CGE. O núcleo está previsto na reforma administrativa, em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e irá absorver a estrutura da Assessoria de Inteligência em Controle Interno, setor que já tem atuado com base nas novas atribuições.

Iniciativas como esta, de interlocução entre órgãos de controle no combate à corrupção, estão previstas como recomendação da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla). “O termo vem tornar mais efetiva e transparente a interlocução entre a CGE e o MPMG na atuação conjunta na defesa do patrimônio público, na prevenção e combate à corrupção”, avalia Bárbara Alencar, diretora de Responsabilização de Pessoas Jurídicas, que participou da articulação com o MP para aprimoramento do TCT.

Auditoria

No mesmo dia, a CGE e o MP assinaram também acordo para ações de intercâmbio de conhecimento, compartilhamento de bases de dados e tecnologia para desenvolvimento de projetos de auditoria. O acordo prevê ainda a realização de capacitações e eventos conjuntos e promoção da transparência e ética pública. Para isso, está prevista a cessão de servidores para cursos na área de auditoria interna governamental.

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 Terminou ontem o 4º curso proveniente do Projeto CGE Capacita, “Capacitação em Auditoria Interna Governamental: Planejamento, Execução e Comunicação dos Resultados dos Trabalhos”, que aconteceu no Auditório JK da Cidade Administrativa de MG nos dias 25 e 26 de fevereiro, com o intuito de abordar os novos processos de trabalho adotados pela CGU e pela CGE-MG (Resolução CGE n° 36/2018).  

Quase 200 pessoas estiveram presentes nos dois dias de curso, dentre auditores da CGE-MG, servidores da Controladoria Geral do Município de Belo Horizonte (CTGM-BH) e outros parceiros. O palestrante Sérgio Filgueiras de Paula, auditor federal de finanças e controle da Controladoria Geral da União (CGU), apresentou o conteúdo por um viés muito prático, focado nas experiências da CGU, nas normas internacionais de auditoria interna, em boas práticas, na efetividade dos trabalhos e na prevenção de desvios e parceria com a gestão.

“Não tem como agregar valor por meio do relatório de auditoria se não começar desde o início, da fase de planejamento”, defendeu Sérgio no início de sua apresentação. Por meio de atividades práticas e vários exemplos, o palestrante passou diretrizes sobre o processo de auditoria, passando pela fase de planejamento (matriz de planejamento), execução (matriz de achados), organização dos papéis de trabalho, construção do relatório (relatoria) e, por fim, a comunicação do trabalho para o gestor (busca conjunta de soluções). O palestrante detalhou ainda sobre a importância de recomendações mais assertivas e passíveis de monitoramento.  

Em conformidade com as melhores práticas internacionais, Sérgio reforçou, durante toda a capacitação, a importância de agregar valor para a gestão e de conversar com o gestor desde o início do trabalho: “É preciso entender do negócio que está sendo auditado, do processo de gestão, os objetivos, os riscos, os controles e a partir disso planejar e avaliar. Conversando com o gestor antes as chances de se selecionar algo relevante é maior, assim como de agregar valor por meio dos trabalhos de auditoria”.

Por fim, a capacitação teve o intuito de corroborar com a diretriz estratégica da atividade de auditoria interna da CGE-MG de ser um agente de mudanças de realidade, de recomendações de soluções para o aprimoramento da gestão e de combate à corrupção, conforme explanou na abertura do evento o Controlador-Geral Rodrigo Fontenelle: “A Controladoria existe para agregar valor ao bom gestor. Ao recomendarmos melhorias nos processos de gestão e controles internos também estamos combatendo a corrupção”.

 

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Veja as impressões do palestrante Sérgio Filgueiras sobre o curso em BH!

 

foto brumadinho

Gestores dos três órgãos de controle interno do Estado de Minas Gerais – Controladoria-Geral, Ouvidoria-Geral e Advocacia-Geral – se reuniram na tarde de terça-feira, 26/02, para visitar a área atingida pelo rompimento da barragem B1, do Complexo da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho.  O Controlador-Geral do Estado, Rodrigo Fontenelle, ficou impressionado com o que viu. “Passado um mês da tragédia e o que vimos foi uma destruição sem fim", disse. Ele sobrevoou a região junto à Ouvidora-Geral do Estado, Simone Deoud, o Advogado-Geral do Estado, Sérgio Pessoa de Paula Castro, e o Corpo de Bombeiros Militar. 

Ele destacou a atuação integrada das forças do Estado para auxiliar a população. "Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil e Defesa Civil Estadual têm feito um trabalho muito dedicado e eficiente. Vários órgãos do Estado têm ações importantes voltadas para a população. A CGE, como órgão de controle interno, faz auditorias para identificar possíveis falhas no licenciamento. Mas a ação principal e inédita foi a publicação da lei, sancionada pelo governador Romeu Zema, que proíbe barragens deste tipo em Minas e já traz inovações no processo de licenciamento”, afirmou o Controlador-Geral, Rodrigo Fontenelle. 

Na segunda-feira, o governador de Minas, Romeu Zema, sancionou o Projeto de Lei 3.676/16, publicado em forma da Lei 23.291, de 25 de fevereiro de 2019. A lei, conhecida como “Mar de Lama Nunca Mais”, determina regras mais rígidas para a mineração do Estado. Entre os principais pontos está a proibição da instalação de barragens a montante, mesmo tipo da estrutura de Fundão, que se rompeu em Mariana, em 2015, e em Brumadinho, há cerca de um mês. Já nesta quarta-feira, o governador instituiu o Comitê Gestor Pró-Brumadinho, do qual a CGE faz parte. O objetivo geral da comissão é a coordenação das atividades referentes ao diagnóstico dos impactos e à recuperação socioeconômica e socioambiental de Brumadinho e dos municípios da Bacia do Rio Paraopeba. 

Os órgãos de controle têm ações distintas na região. A Controladoria (CGE) está realizando duas auditorias na barragem: uma no processo de licenciamento com foco na legislação ambiental e outra que deve sugerir mudanças no processo. Os trabalhos têm caráter emergencial e prazo de 120 dias para serem finalizados. 

A Ouvidoria (OGE) iniciou uma força-tarefa na cidade para levar serviços e informações relevantes à população. As ouvidorias especializadas na área ambiental, saúde e de polícia estão presentes para acolher demandas e mediar possíveis conflitos. A ação ainda conta com ouvidorias de outros órgãos, como Cemig, Prefeitura Municipal e de Saúde de Brumadinho e Arsae. “Após um mês do rompimento da barragem, me emocionei, ao ver de perto, tamanha devastação humana e ambiental. O cenário que vi, do alto, é estarrecedor, jamais esquecerei! Durante o sobrevoo, também pude mensurar o heroico e brilhante trabalho realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar, em parceria com outras corporações e voluntários. Esta visão in loco nos ajudará a pautar nossas ações de ajuda humanitária com mais veemência, como é o caso da Ouvidoria Móvel, que atua no município nestes três dias para ouvir e acolher a população tão sofrida", disse a Ouvidora-Geral, Simone Deoud. 

A Advocacia-Geral (AGE) ajuizou ação que prevê série de medidas que preservam a população de Brumadinho. Na última semana, houve acordo sobre a garantia do pagamento de verba emergencial aos moradores do município. A principal medida prevista no acordo é o pagamento de um salário mínimo de renda a todas as pessoas residentes em Brumadinho e nas localidades que estiverem até um quilômetro do leito do rio Paraopeba até a cidade de Pompéu."A atuação em harmonia e com sinergia dos órgãos estaduais, reconhecida a postura profissional e heroica do CBMMG, tem proporcionado a construção de uma estrutura de governança eficiente na perspectiva de viabilizar, em um horizonte curto de tempo, a reparação integral dos danos considerada a responsabilidade objetiva da empresa", afirmou o Advogado-Geral, Sérgio Pessoa.

 

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Apenas uma semana após firmar um termo de cooperação técnica, a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) já se reuniu novamente com a Controladoria-Geral da União para definir os próximos passos para a disponibilização efetiva de sistemas. Nesta quarta-feira, o Controlador-Geral do Estado, Rodrigo Fontenelle, realizou uma série de reuniões em Brasília com o objetivo de trazer inovações para a prevenção e combate à corrupção em Minas. Pela manhã, se encontrou com o Secretário-Executivo da CGU, José Marcelo Castro de Carvalho, e os cinco secretários da CGU, para operacionalizar a parceria de acesso a sistemas usados para os trabalhos de auditoria, corregedoria, combate à corrupção, entre outros.

Na reunião, discutiram ainda a disponibilidade para que servidores da CGU, especialistas em diversos temas, possam vir a Minas Gerais para novas capacitações aos servidores do controle interno do Estado. Nesse ponto, já estão previstas capacitações por parte da CGU em relação a acordo de leniência, relatório de auditoria e obras. Fontenelle também esteve no Ministério da Economia, onde se reuniu com a diretora do Departamento de Transferências Voluntárias, Deborah Virgínia Macedo Arôxa, para firmar parceria em relação à gestão de convênios. 

À tarde, o Controlador-Geral, o Governador Romeu Zema e a Ouvidora-Geral, Simone Deoud Siqueira, se reuniram com o Ministro da CGU, Wagner Rosário, o Ouvidor da União, Valmir Dias, e o Secretário-Executivo da CGU, José Marcelo Castro de Carvalho. Eles discutiram medidas conjuntas entre Estado de Minas Gerais e União para aprimorar os mecanismos de combate à corrupção e fortalecimento da gestão pública.

A partir do termo assinado entre o Governo de Minas, CGE e CGU no último dia 11 foi possível iniciar os trâmites para cessão, por exemplo, do Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo Federal (e-Ouv). O sistema foi desenvolvido pela CGU e é usado por vários Estados no recebimento e tratamento de manifestações, reclamações, denúncias, sugestões, elogios e solicitações dos cidadãos.

As tratativas para adesão serão feitas agora pela Ouvidoria-Geral do Estado (OGE). O sistema permite uma interação ágil e direta entre gestores e sociedade. Recentemente, a OGE lançou o Canal Anticorrupção que absorve o antigo Canal de Denúncias, mantido até então pela CGE. A adesão ao sistema federal não tem custos para a administração pública estadual.

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