O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) promoveu, nos dias 17 e 18 de agosto, em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU), o workshop de Boas Práticas sobre Integridade Pública. O encontro, realizado no Instituto Serzedello Corrêa (ISC), buscou compartilhar conhecimentos e trocas de experiências em integridade, desenvolvidos por órgãos de controle da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) esteve presente sendo representada pelo subcontrolador de Governo Aberto, Márcio Almeida do Amaral, e pela superintendente de Integridade e Controle Social, Juliana Aschar.
Em discurso de abertura, a secretária de Transparência da CGU, Cláudia Taya, afirmou que o combate à corrupção é uma responsabilidade pessoal. “Uma pessoa que não aceite suborno, quebra uma cadeia inteira de corrupção. Por isso, o nosso papel é extremamente importante. Temos que ter esse interesse e essa vontade de mudar o quadro atual”, destacou.
Para o subcontrolador Márcio Almeida do Amaral, o workshop foi bastante proveitoso. “Além de aumentar o leque de conhecimentos sobre o tema da integridade pública, possibilitou a troca de ideias, iniciativas e experiências entre os participantes”, afirmou.
Juliana Aschar considera que o workshop reforçou que o Estado de Minas Gerais tem acertado nas ações desenvolvidas no que tange à integridade, ética, transparência e controle social. "A receptividade manifestada pelos colegas integrantes de outras instituições de controle interno e externo quanto ao PMPI (Plano Mineiro de Promoção da Integridade) foi motivo de muita alegria. Sabemos que estamos só no início da trajetória, mas não poderíamos ter começado melhor", comemorou a superintendente de Integridade e Controle Social da CGE.
Na ocasião, a coordenadora-geral de Integridade, Renata Figueiredo, apresentou os programas da CGU na área de integridade pública. O workshop contou ainda com apresentações do TCU sobre o referencial de auditorias de ética e combate à fraude e corrupção. Aproximadamente 35 representantes de órgãos de controle estaduais, municipais e do Distrito Federal, participaram do encontro e apresentaram iniciativas de sucesso voltadas às boas práticas de integridade no âmbito governamental.
Para o secretário de Controle do TCU, Rafael Cavalcante, o dilema tradicional da governança é governar para si e não para os outros. “Se eu trabalho fazendo qualquer ato público por interesse meu ou de terceiros, alheios ao da coletividade, isso é corrupção. Estamos aqui para implementar controles, valores, ética e práticas de gestão, para que possamos entregar o melhor interesse público nas políticas de governo”, ressaltou.
O auditor de Finanças e Controle da CGU, Daniel Espínola, coordenou o evento, com dinâmicas de grupo, e destacou que os participantes construíram, de forma coletiva, novas iniciativas sobre integridade. “O grupo apresentou propostas de uma maior articulação dos órgãos de controle sobre o tema, através de redes e de ferramentas tecnológicas, assim como trabalhos futuros em conjunto”, afirmou.
Joomla Gallery makes it better. Balbooa.com
Fotos: Adalberto Carvalho - Ascom/CGU
Texto: Ascom/CGU com intervenção da Ascom/CGE