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A CGE publicou, na data de hoje (03/05/2019), a Resolução nº 15/2019, que estabelece procedimento para a realização de reuniões e outros tipos de contato entre agentes públicos da Controladoria-Geral do Estado (CGE) e particulares, usuários de serviços, fornecedores, prestadores de serviços, empresas em geral e organizações não-governamentais.

A Resolução é resultado da implementação da ação 28 do Plano de Integridade da CGE, que tem como prerrogativa “instituir regras claras de interação com o setor privado”. O objetivo da norma é orientar e estabelecer procedimentos visando à integridade nas interações público-privadas, com regras claras que disciplinem tais relacionamentos, especialmente em termos de comportamento e padronização das formas de acesso aos agentes públicos da Controladoria-Geral do Estado.

A auditora Beatriz Loureiro trabalhou na construção do documento: “é uma satisfação contribuir com a construção de medidas e práticas para salvaguardar a integridade tanto dos agentes públicos, como dos atores da iniciativa privada, trazendo mais transparência para as relações entre os setores”.

De acordo com a Resolução, nas reuniões realizadas entre agentes públicos da CGE e agentes privados deverão ser observadas as seguintes orientações:

  • toda solicitação de reunião deverá ser formalizada por escrito, preferencialmente por correspondência eletrônica, na qual deverá constar a pauta, o local e o horário;
  • a reunião deverá ter a participação de, no mínimo, dois agentes públicos.

"É importante, para o desenvolvimento de um cenário pleno de integridade, que outras instituições, sejam públicas ou privadas, construam suas próprias políticas de integridade, deixando claro o seu compromisso institucional de adequação à ética, transparência e accountability", afirma o Controlador-Geral, Rodrigo Fontenelle.

 

Conheça a Resolução nº 15/2019 clicando aqui.

Conheça o Plano de Integridade da CGE clicando aqui.

 

GR telefone

A Controladoria-Geral de Minas Gerais aplica a segunda rodada do questionário de autoavaliação em gestão de riscos aos servidores e servidoras da Administração Direta, ou seja, das Secretarias. Quem for lotado em uma das secretarias que compõem a Administração Direta do Estado vai receber um e-mail com o link. Caso contrário, basta acessar o link abaixo para participar!

IMPORTANTE!

A consulta não deve ser respondida por servidores que estejam na Administração Indireta ou atuem “na ponta”, como escolas, penitenciárias, hospitais etc.

O diagnóstico visa identificar a percepção do servidor quanto ao tema e, dessa forma, conhecer o nível de maturidade em gestão de riscos no âmbito da Secretaria. A partir do resultado, serão propostas ações de melhorias, incluindo capacitações e outras estratégias.

Para auxiliar nas respostas, a CGE-MG elaborou um glossário com termos e definições para esclarecimento das questões.
Clique aqui e acesse o glossário.

Quaisquer dúvidas entrar em contato na Diretoria de Auditoria da Gestão de Riscos e de Integridade da CGE: 3915-8957/8972.  

 



QUESTIONÁRIO


https://forms.gle/UHUKSVgUHqzfDcsz7 


Prazo para respostas: 17/05

Leniência5

A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais, Controladoria-Geral da União e Advocacia-Geral da União promoveram nesta segunda-feira, 29/04, seminário sobre acordos de leniência, com ênfase para a experiência da AGU e CGU. O mecanismo está previsto na Lei Anticorrupção Empresarial (nº 12.846/2013). A capacitação contou com palestras de Vinícius Torquetti Domingos Rocha, Procurador-Geral da União, Matheus Bredt de Menezes, da CGU, e Pedro Vasques Soares, da AGU.

Rodrigo Fontenelle, Controlador-Geral do Estado, disse que o objetivo principal foi capacitar os servidores em relação ao tema. “Estamos começando a trabalhar com acordos de leniência e precisamos nos aprofundar no assunto”, afirmou. Em Minas, a CGE é o órgão responsável por celebrar acordos com empresas investigadas por cometer atos lesivos contra a Administração Pública Estadual, e vai atuar em conjunto com a Advocacia-Geral do Estado (AGE). A atribuição fará parte do tripé de competências do Núcleo de Combate à Corrupção: acordos de leniência, operações especiais e inteligência.

Pedro Vasques enfatizou que, no âmbito federal, não é possível falar em leniência sem uma forte parceria entre a CGU e a AGU. “Há uma percepção de sequenciamento das atribuições, o que faz a AGU, AGE, CGU, CGE, o próprio MP, quem depende de quem ou ajuda quem. Ou seja, não há uma atuação isolada. Os acordos exigem uma existência em rede, atuação interinstitucional, todos nós aqui estamos de mãos dadas para os exercícios das atribuições com papeis específicos no combate à corrupção”, afirmou. “A solução não é centralizar, mas sim compreender a diversidade de órgãos e atribuições para o uso efetivo da ferramenta”, completou.

Estudo de caso

Segundo Matheus Bredt, a Lei 12.846 é um importante normativo de combate à corrupção que trouxe a possibilidade de responsabilização da pessoa jurídica, “que era pouco tangenciável no passado” com a aplicação dos termos da Lei de Improbidade Administrativa, de 1992. “Empresas que andavam à margem de qualquer responsabilização hoje tem percepção do Estado muito maior”, afirmou. A lei de 2013 amplia território, responsabiliza a pessoa jurídica e empodera o Estado, de acordo com Matheus.

O Procurador-Geral da União, Vinícius Torquetti, fez um estudo de caso sobre o acordo de leniência da construtora Odebrecht, investigada no âmbito da Operação Lava-Jato. A assinatura aconteceu em julho do ano passado e resultou em ressarcimento aos cofres públicos de R$ 2,7 bilhões ao longo de 22 anos, podendo chegar a R$ 6,8 bilhões devido às correções pela taxa Selic. Os valores envolvem pagamento de dano, enriquecimento ilícito e multa em 49 contratos com a administração pública federal.

Torquetti lembrou que a legislação prevê quatro pilares para os acordos: alavancagem investigatória, com novos elementos de prova; reparação dos danos causados pelo ilícito; efetividade nos programas de integridade e compliance; e risco de perda dos benefícios. No estudo de caso, segundo ele, a equipe encontrou nas empresas investigadas nível baixo de governança e compliance ineficaz, por exemplo.

Pelo mundo

Segundo Matheus Bredt, países desenvolvidos e em desenvolvimento estão avançados no assunto leniência. “O Brasil bebeu nessas fontes externas para construir algo que o mundo já faz e traz como eficaz e eficiente. A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) exige que os acordos sejam feitos em casos de subornos transnacionais. Ou seja, não fazemos nada diferente do que o mundo já faz e a Operação Lava-Jato alavancou esse cenário”, explicou.

O seminário contou com a presença de servidores da CGE, AGE, CGU e AGU em Minas, do Ministério Público de Minas Gerais, entre outros.

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Luciana CGE Presente

 

A Auditora-Geral da CGE-MG, Luciana Cássia Nogueira participou, ontem (29/04), do sorteio das escolas que participarão da nova fase do projeto CGE Presente.

Na fase anterior quatro escolas receberam a visita dos auditores da CGE e de servidores da Educação em uma experiência - pioneira no Estado - que tem se mostrado muito rica para os dois lados. 

Essa é uma grande oportunidade de troca entre o conhecimento técnico dos auditores da CGE e a vivência dos diretores e diretoras das escolas. Momento para repensar fluxos e processos e absorver boas práticas para entregar resultados cada vez melhores para a população! 

 

Parabéns às escolas sorteadas para participar da nova fase do projeto “CGE Presente”:

 

Contagem – Previsão para visita: maio/2019

Escola Estadual JUVENTINA PINTO BRANDÃO  

Escola Estadual FRANCISCO FIRMO DE MATOS

 

Pedro Leopoldo – Previsão para visita: julho/2019

Escola Estadual IMACULADA CONCEIÇÃO

Escola estadual SÃO JOSÉ

 

Mateus Leme – Previsão para visita: setembro/2019

Escola Estadual DOMINGOS JUSTINO RIBEIRO

Escola Estadual ALVINO ALCÂNTARA FERNANDES

 

Breve a CGE entrará em contato com as escolas para agendar as visitas.

 

Conheça tudo sobre o projeto acessando http://www.controladoriageral.mg.gov.br/cidadao/cge-presente

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A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) realizou o 13º Fórum de Proteção do Conhecimento Sensível para troca de informações e experiências. O tema deste semestre foi “A proteção do conhecimento sensível e a Lei de Acesso à Informação: convergências e desafios”. A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais participou do evento. A diretora de Transparência Passiva e superintendente Central de Transparência em exercício, Soraia Dias, realizou a palestra “A implementação da classificação de sigilo nas instituições da esfera estadual”.

“A CGE tem realizado um trabalho intenso de classificação de sigilo nos órgãos da Administração Pública Estadual sempre na premissa de que a regra é a transparência, o sigilo, no caso de informações públicas, é a exceção”, afirmou Soraia Dias.

Os fóruns são eventos regionais realizados no âmbito dos programas de proteção da Abin. O objetivo é fomentar práticas de proteção dos conhecimentos sensíveis nas entidades participantes e sensibilizar as instituições para a necessidade de proteger seus conhecimentos sensíveis. No total, estiverem presentes 138 pessoas de 44 instituições. 

Fotos: Fred La Rocca/TCE-MG

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