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A primeira rodada será no dia 11 de julho, de 19h às 22h, e será um momento de debates aberto a qualquer interessado no tema mediante inscrição. Já estão confirmados para o evento: Diego Calegari, da Plataforma Politize!, Marcelo Zenkner, promotor de Justiça do Estado do Espírito Santo, Matheus Moreira, do Fiscalize Agora e Diagnóstico Público, Rodolfo Viana, da Operação Serenata de Amor, Edmar Ferreira, da Rock Content, e Capi Etheriel, da Transparência Hacker.

A segunda rodada será uma hackathon de 47 horas entre os dias 14 e 16 de julho, com foco na criação de um aplicativo que promova a participação social nos serviços públicos. Para a hackathon também é preciso garantir a vaga e é voltada para programadores, desenvolvedores, designers gráficos, comunicadores, estudantes e profissionais da área de tecnologia da informação. Serão formados 10 grupos com 5 participantes cada, que terão ajuda de mentores especialistas em tecnologia e em governo para apoiar o desenvolvimento das ideias. O Coordenador do Sistema de Gestão de Convênios da Secretaria de Estado de Governo, Rafael Mazzieiro, apresenta a base de dados, e o Subcontrolador de Governo Aberto da CGE, Márcio Almeida do Amaral, apresenta cases de transparência e escândalos de corrupção a partir de trabalhos de auditoria.

O Movimento Amplifique faz parte do Plano Mineiro de Promoção da Integridade, lançado em dezembro do ano passado e publicado no Decreto nº 47.185. A ideia é promover uma rede de cidadãos e cidadãs que buscam soluções coletivas para problemas sociais, cobrando e orientando mudanças voltadas para o interesse de todos. “O Movimento Amplifique nasceu a partir de um workshop entre servidores da CGE e prontamente teve ajuda e intensa colaboração da FAPEMIG para se concretizar. Nosso planejamento é fomentar a criação de um aplicativo para que a população possa participar facilmente por meio do smartphone e esperamos ter um resultado mais concreto até o fim do ano ou início do ano que vem”, afirmou o controlador-geral do Estado, Eduardo Martins de Lima.

Os eventos serão no Espaço SEED, na Praça Rui Barbosa, 104, Centro de Belo Horizonte. As inscrições e todas as informações estão no amplifique.cge.mg.gov.br

O Governo de Minas Gerais, por meio da Controladoria-Geral do Estado (CGE), apresentou nesta terça e quarta-feira (13 e 14/6), em Brasília, o primeiro resultado do trabalho do Observatório da Despesa Pública estadual (ODP.estadual), durante o 2º Seminário de Estudo de Compras, realizado pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União.

No Estudo de Compras foram feitos cruzamentos de diversas bases de dados com o objetivo de identificar indícios de fragilidades ou inconsistências nas compras realizadas no Estado no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2016.

Foram analisadas 85 unidades administrativas do Estado, quase 17 mil fornecedores e mais de 120 mil lotes de processos de compras. O estudo abrange um valor total de R$ 33 bilhões movimentados no período e tem o objetivo de gerar insumos para as atividades de auditoria e fiscalização.

Alguns dados também serão usados para produzir indicadores que ajudarão gestores estaduais na tomada de decisão.

Por meio do ODP, a Controladoria elaborou 18 trilhas, sendo 14 de auditoria e 4 gerenciais. As trilhas são passos que dão base ao trabalho de auditoria.

“O principal objetivo do trabalho é fortalecer o controle interno e dar subsídio para a gestão, além de apontar possíveis focos que merecem ser desdobrados em trabalhos de auditoria e correição”, explica o controlador-geral do Estado, Eduardo Martins de Lima.

Durante o evento, o trabalho apresentado por Minas Gerais foi debatido por especialistas dos estados convidados.

Segundo o chefe da Assessoria de Inteligência em Controle Interno da CGE, Guilherme Andrade Caixeta, as análises conduzidas no ODP são direcionadas à identificação de situações atípicas que possam constituir irregularidades, para posterior confirmação dos indícios e tomada de providências. “Dessa forma, o Observatório funciona como uma ‘malha fina’ das despesas públicas”, explica.

O Observatório da Despesa Pública em Minas Gerais foi lançado em janeiro de 2016 por meio de um Acordo de Cooperação Técnica entre o Estado e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União.

A finalidade do projeto é promover o intercâmbio de metodologias, informações e tecnologias que incrementem as ações em todos os estados na prevenção de desvios e no monitoramento das despesas públicas.

Na apresentação desta semana participaram, além de Minas Gerais, os estados de Paraná, Pernambuco, Goiás e Santa Catarina, e os municípios de São Paulo e Recife.

O Governo de Minas Gerais publicou no Diário Oficial do Estado, desse sábado (27/05), uma nova resolução do Cadastro Geral de Convenentes do Estado (CAGEC). Ela dispõe sobre alterações na regulamentação do CAGEC, com a Resolução Conjunta da Secretaria de Estado de Governo (Segov) e Controladoria Geral do Estado (CGE), nº 01/2017, substituindo a Resolução Conjunta da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e Auditoria Geral do Estado (AUGE), nº 5958/2006.

O objetivo é adaptar às novas exigências legais, em especial o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil – MROSC, bem como as exigências já previstas na Lei Complementar Federal 101/2000, além de possibilitar a ampliação do seu raio de ação com vistas a atender também aos requisitos para assinatura de Termos de Fomento, Termos de Colaboração, Acordos de Cooperação, Doações e transferências Fundo a Fundo das áreas de Saúde e Assistência Social.

O CAGEC tinha como propósito inicial cadastrar os municípios, órgãos municipais, além de entidades privadas que atuam nas mais diversas áreas, a fim de habilitá-los a firmar apenas Convênios com as Secretarias Estaduais e demais órgãos, Autarquias e Fundações incumbidas de fomentar e gerenciar as políticas públicas de interesse social no âmbito do Estado de Minas Gerais.

O CAGEC, que foi criado pelo Decreto Estadual 44.293/2006, fazia parte da estrutura da AUGE, tendo posteriormente passado para a Seplag. Desde janeiro de 2016, integra a estrutura da Segov, sendo administrado e gerenciado pelo Núcleo Central do Cadastro Geral de Convenentes do Estado de Minas Gerais, subordinado à Subsecretaria de Assuntos Municipais.

“Nessa perspectiva, cabe alertar aos municípios e Organizações Públicas e da Sociedade Civil cadastradas a acompanhar seu status junto ao CAGEC. Com a nova Resolução já publicada, os cadastros ficaram irregulares tendo em vista a ausência dos novos documentos previstos na legislação, o que impede a indicação do parceiro para receber emendas parlamentares, assinatura de termos e a transferência de recursos até a sua regularização”, ressalta o subsecretário de Assuntos Municipais da Segov, Marco Antônio Viana Leite.

Dúvidas e informações pelo endereço eletrônico www.portalcagec.mg.gov.br, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (31) 3915.2092, (31) 3915.2090, (31) 3915.2749, (31) 3915.8883, (31) 3915.8882 e (31) 3915.0895

O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Herbert Carneiro, reuniu-se nesta segunda-feira, 12 de junho, pela terceira vez, com integrantes do Gabinete de Crise das Associações de Proteção e Assistência ao Condenado (Apacs) de Minas Gerais. A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais faz parte do gabinete de crise. O órgão, que congrega o Judiciário, o Executivo e o Legislativo estaduais, a Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (FBAC), o Ministério Público e a Defensoria Pública de Minas Gerais, busca solucionar questões que prejudicam o funcionamento e a expansão da metodologia apaquiana.

Além do juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, designado pela Presidência do TJMG para atuar nas questões relativas a essas unidades no estado, e da servidora do Programa Novos Rumos do Tribunal, Flávia Nascimento, compareceram, entre outras autoridades, Odair José da Cunha, secretário de Estado de Governo; Francisco Kupidlowski, secretário de Estado de Administração Prisional; o secretário de Estado da Casa Civil e Relações Institucionais, Marco Antônio de Rezende; o secretário adjunto de Fazenda, Paulo de Souza Duarte, representando o secretário de Estado de Fazenda José Afonso Bicalho; o secretário adjunto de Planejamento e Gestão, César Lima, representando o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães; o controlador-adjunto do Estado Tiago Fantini Magalhães; o chefe de gabinete da Controladoria-Geral do Estado Alan Jordac; e o deputado estadual Durval Ângelo.

O governador Fernando Pimentel lançou nesta segunda-feira (29/5), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o Edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2017. Nesta edição, serão concedidos R$ 92,3 milhões em incentivos, o maior valor já registrado em toda a história da lei. Pimentel ressaltou a importância da cultura para a superação da crise vivida no país. “A crise não pode impedir o setor cultural de trabalhar. Ao contrário, precisa trabalhar cada vez mais, porque o que pode nos salvar dessa situação constrangedora que o país está vivendo é a arte, a cultura. Vamos investir sim o maior valor que esse estado, em toda a sua história, já investiu no setor cultural. O que não falta em Minas Gerais é arte, isso faz parte da nossa história”, destacou. Para o governador, investir em cultura é se comprometer com o futuro. “A semana passada foi pródiga em manifestações da nossa identidade cultural. Premiamos aqui os ganhadores do edital do Prodam, nosso programa de audiovisual. Também lançamos o Mineiraria, que é o programa de apoio à gastronomia mineira e é uma forma de arte. Essas manifestações fazem parte fundamental da economia do futuro, que já está chegando.  Nós estamos trabalhando fortemente para que Minas Gerais se torne o maior polo audiovisual do Brasil e posicionar Minas Gerais já com o pé no futuro”, afirmou.

O secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou o esforço do governo em aplicar os recursos em um momento de crise no país. “Conseguimos o maior montante já liberado para captação de recursos em um momento de dificuldades, em um momento em que o Estado precisa ampliar a sua arrecadação para fazer face às despesas e a crise. Minas Gerais tem resistido heroica e exemplarmente à crise brasileira. O governador Fernando Pimentel e o seu governo entendem que recurso em cultura é investimento. Por isso, ele está investindo também no desenvolvimento do Estado, na retomada do desenvolvimento do próprio país. Cultura é prioridade, cultura é fundamental para a cidadania e o desenvolvimento socioeconômico, cultural e político do nosso estado”, afirmou. Projeto O edital, coordenado pela Secretaria de Cultura, visa viabilizar a realização de projetos culturais por meio de recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura via renúncia fiscal atrelada ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O formato foi construído após consulta pública e diálogo com o Conselho Estadual de Política Cultural. Entre os critérios avaliados nesta edição, estão a democratização e a territorialização, com a destinação de 45% da verba total - R$ 41,5 milhões - a projetos de proponentes do interior.

s inscrições dos interessados começam nesta terça-feira (30/5) e se encerram no dia 30 de setembro. Os projetos inscritos passam por verificação documental realizada pela Secretaria de Cultura. Posteriormente, a análise do critério artístico-cultural será feita pela Comissão Técnica de Análise de Projetos, composta paritariamente por representantes do poder público e sociedade civil. Na etapa seguinte, as propostas selecionadas recebem a Autorização de Captação. Somente após essa etapa os proponentes devem realizar a captação de recursos, bem como providenciar a emissão de sua Declaração de Incentivo. Em 2016, o edital teve recursos da ordem de R$ 22,5 milhões, com repasse recorde de verba a propostas oriundas de fora da capital mineira – 56% do total, maior percentual desde 1998, ano da primeira edição do mecanismo de fomento. Mais informações sobre o edital 2017 podem ser obtidas no site da Secretaria de Cultura (www.cultura.mg.gov.br.) Novidades Cada uma das oito categorias artísticas contempladas pelo edital conta com montante de recursos previamente estabelecido, de forma a garantir uma melhor distribuição dos mesmos a projetos com perfis diferentes, evitando a concentração da verba em propostas similares. Entre as categorias também há novidades: criação artística e novos artistas; circulação de manifestações culturais, oficinas e formação cultural, e eventos com no mínimo três edições. O violonista Gilvan de Oliveira reconhece a importância do programa para o desenvolvimento cultural do Estado. “É um legado, nosso legado, tudo que aprendemos é porque alguém contou uma história ou escreveu, em todas as áreas, e na arte não poderia ser diferente. Queria agradecer ao Governo de Minas Gerais pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura e à Secretaria de Cultura. Isso é muito importante. Essa é a força estranha, essa é a marca que a gente carrega. Que faz a gente seguir”, disse. Também participaram do lançamento o controlador-geral do Estado, Eduardo Martins de Lima, os secretários de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, e de Cidades e de Integração Regional, Carlos Murta, o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco, os deputados estaduais Bosco e Rogério Correia, prefeitos, além de lideranças artísticas e culturais do estado.