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Estão abertas inscrições para a 10ª edição do Curso Tomada de Contas Especiais que acontece nos dias 29 e 30 de junho. O curso, que aborda procedimentos de responsabilização e de cobrança de débitos por dano aos cofres públicos, é voltado a servidores públicos.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até esta quinta-feira (25/06). Ele será realizado na Cidade Administrativa, Prédio Gerais, no plenário do 9º andar. Interessados devem confirmar presença no link:

https://docs.google.com/forms/d/1p_Z1QrDjZZIlLs2RFFyPjcJsYUEVf0ZJFqA23Ufe0iQ/viewform?usp=send_form

Em caso de dúvida, entrar em contato com Rávila, pelo telefone 39158899 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Foi publicada no diário oficial do estado, Minas Gerais, deste sábado (20) a demissão a bem do serviço público dos servidores da Secretaria Estadual de Saúde, Carlos Alberto Pereira Gomes (presidente da FUNED de 2003 a 2011), Silas Paulo Resende Gouveia (vice-presidente da FUNED 2007 a 2009), Felipe Augusto Moreira Gonçalves (ex-procurador-chefe da FUNED de 2007 a 2011).

Foi comprovado pela CGE-MG que eles tiveram participação decisiva nas ações que favoreceram a empresa Blanver Farmoquímica Ltda, provocando danos significativos ao erário. Além disto, eles agiram na contramão da proposta do convênio celebrado entre a Funed com o Ministério da Saúde, em 2005, que buscava fomentar a produção pública de medicamentos para diminuir a dependência da produção de laboratórios privados.

O Ministério da Saúde celebrou convênios com a Funed entre 2005 e 2010, com a previsão de fornecimento de medicamentos antirretrovirais para o Programa Nacional de DST e AIDS. Os dirigentes da entidade, no entanto, não deveriam ter celebrado qualquer convênio com o Ministério da Saúde, uma vez que a FUNED não tinha condições técnicas para o fornecimento do medicamento “Lamivudina 150mg e Zidovudina 300mg”.

Histórico

O processo administrativo disciplinar contra os servidores da Funed foi instaurado em 2013 (pela portaria SCA nº 83/2013), e estava concluso para julgamento desde dezembro de 2014. Ele foi suspenso pelo ex-Controlador-Geral sob alegação de que existiam duas ações civis públicas e uma ação penal relacionadas aos fatos apurados em sede disciplinar, o que na sua leitura justificaria a medida adotada. O despacho do ex-Controlador foi publicado em 24/12/2014 no Diário Oficial do Estado.

A nova gestão da CGE-MG, por entender que é absolutamente consagrada na Legislação, doutrina e jurisprudência a independência das instâncias administrativa e judicial, decidiu julgar o processo, analisado pela força-tarefa.

Criada pela Controladoria em abril, a força-tarefa tem o objetivo de auxiliar no julgamento de 434 procedimentos disciplinares que apuram supostas irregularidades cometidas por servidores estaduais e foram acumuladas na Subcontroladoria de Correição Administrativa nos últimos sete anos. Até o dia 19 de junho, 104 servidores já foram excluídos da administração pública estadual, superando o número de expulsões de todo o ano de 2014 (56). Outra medida adotada no processo de reestruturação da Controladoria foi a divulgação dos nomes dos servidores públicos excluídos da administração pública. O cadastro está disponível no portal da transparência.

 

Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG)  realizou, nesta terça-feira (16/6), na Cidade Administrativa, curso de capacitação para atendimento da Lei de Acesso à Informação (LAI). A ação envolveu cerca de 200 servidores estaduais, com palestras sobre a visão geral da Lei de Acesso à Informação e sobre o e-SIC, sistema eletrônico que será implantado no estado nos próximos meses para automatizar os pedidos da LAI e permitir melhor monitoramento dos pedidos.

Na abertura do curso, o controlador-geral Mário Spinelli pediu engajamento dos servidores de secretarias e órgãos da administração indireta para aprimorar a política de transparência no Estado.  Além disso, como acordado no último mês, secretarias e órgãos da administração indireta montaram uma comissão com três integrantes, que vão ficar responsáveis pelos pedidos dos cidadãos. “A nossa meta é estar em primeiro lugar no país nas avaliações de transparência e para isto, precisamos da participação de todos”, reforçou Spinelli. O curso também contou com palestras do assessor especial do Gabinete, Márcio Amaral, e da subcontroladora da Transparência, Margareth Travessoni. Eles ressaltaram a importância de as secretarias disponibilizarem, em seus sites, as informações de maior demanda dos cidadãos. A sucontroladora também afirmou que está reunindo-se com servidores de todas as pastas para mapear estas demandas e lembrou, ainda, que o número de pedidos de acesso à informação, este ano, cresceu 94% em relação ao ano passado. “Com a colaboração e cooperação mútua, tenho certeza que vamos tornar o Governo de Minas Gerais cada vez mais transparente”, acrescentou o assessor especial, Márcio Amaral. Ele destacou, ainda, a importância do cumprimento da lei e alertou que, caso ela seja descumprida, o servidor estará sujeito a punições disciplinares e poderá até mesmo responder por improbidade administrativa.   Ação coordenada A CGE-MG vem adotando uma série de medidas a fim de aprimorar a política de transparência do Governo do Estado. Entre as ações previstas estão a reformulação do Portal da Transparência, a readequação das normas estaduais no tema e o desenvolvimento de projetos relativos à transparência e ao acesso à informação.  Lei de acesso O direito de acesso à informação está previsto na Constituição Federal. Para regulamentar este direito, em 2011 foi aprovada a Lei Federal nº 12.527, mais conhecida como Lei de Acesso à Informação. No Estado, a lei foi regulamentada pelo decreto nº 45.969, de 24 de maio, de 2012.

Secretaria de Estado de Governo realiza, em julho, consulta pública para reunir contribuições de gestores públicos, representantes da sociedade e demais interessados na elaboração do decreto que regulamenta a Lei Federal 13.019/2014. O grupo de trabalho no Estado reúne representantes de seis secretarias e daControladoria Geral do Estado (CGE) em caráter multidisciplinar.

A partir do dia 27 de julho, entra em vigor a lei que altera a forma com que as organizações da sociedade civil (OSCs) vão se relacionar com a administração pública. Conhecido como “Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil”, o novo regime jurídico extingue a modalidade de convênio para parcerias com OSCs. Os pactos já firmados não sofrem alterações, no entanto, devem ser adequados às novas regras em caso de prorrogação.

O sistema de convênios será substituído pelo Termo de Colaboração e Fomento. O primeiro é proposto pela administração pública com objetivos pré-estabelecidos. Já o segundo é o caminho inverso, são as organizações que apresentam projetos para atender aos interesses da sociedade.

Os termos devem conter um plano de trabalho detalhado, com diagnóstico, descrição das metas e formas de avaliação. O marco define como prioridade a abrangência e a qualidade dos serviços. 

Outra novidade é a exigência do Chamamento Público. Para celebrar os termos com o Governo, as organizações precisam ter, pelo menos, três anos de existência, capacidade técnica e operacional, bem como experiência na área de atuação da parceria.

A Lei determina ainda a criação de comissão de monitoramento e avaliação, e divulgação de informações sobre os termos firmados. Além disso, o marco autoriza remuneração da equipe com recursos do projeto.

“O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil e o decreto estadual fortalecem a relação entre o Estado e as OSCs ao garantir mais segurança jurídica às parcerias e mais transparência aos gastos públicos. A participação dos cidadãos é essencial contar com a para aprimorar o processo de regulamentação”, ressalta a superintendente Central de Convênios e Parcerias do Governo, Júlia Oliveira.

Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, celebraram nesta quarta-feira (10/6) um Termo de Cooperação Técnica para reforçar as ações de combate à corrupção em contratos com a administração pública. O objetivo da parceria – firmada sem custo entre as partes – é prevenir e repreender a prática de cartéis em licitações.

Entre as ações firmadas no acordo, está o acesso à base de dados do órgão, além da promoção de projetos de capacitação profissional. Segundo o controlador-geral do Estado, Mário Spinelli, com o intercâmbio de informações, será possível identificar o comportamento das empresas investigadas em licitações de outros estados e municípios. “O acordo firmado com o Cade nos permitirá identificar eventuais lacunas e tornar os certames menos suscetíveis à ação dos cartéis”, afirmou Spinelli.

A parceria firmada entre a CGE-MG e o Cade deve ser publicado no diário oficial do estado, o “Minas Gerais”, e no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias. O termo terá vigência de cinco anos.

Capacitação

O coordenador-geral Processual da Diretoria Administrativa do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Lucas Freire, ministrou, nesta segunda-feira (08/06), palestra para servidores da Controladoria com o tema: “Cartéis em Licitação: Identificação e Repressão”. “Com o cartel você faz um furto em massa, você causa dano a vários consumidores de uma vez só, no nosso caso, dano aos estados, municípios e órgãos públicos que deverão realocar recursos e prover menos serviços à sociedade” afirmou Lucas.

Além de atuar no treinamento dos seus servidores e no combate à corrupção, a CGE-MG tem investido no aumento da transparência. Além disso, tem proposto a modificação de procedimentos e buscado parcerias para fortalecer a gestão e melhorar as ferramentas de controle interno.