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O Estado de Minas Gerais apresentou, nas últimas avaliações, alto nível nos rankings de transparência pública em dados referente à Covid-19 da Transparência Internacional e da Open Knowledge Brasil (OKBR), com pontuações 96 e 95, respectivamente. 

A transparência das informações públicas é uma aliada no combate à corrupção, além de ser a ferramenta mais importante para o fomento do controle social. Devido o momento de crise provocado pela pandemia do novo coronavírus, os estados brasileiros declararam emergência em saúde pública, flexibilizando os mecanismos de compras e contratações de bens e serviços relacionados ao enfrentamento da Covid-19.

Diante desse cenário, organizações da sociedade civil como a Transparência Internacional e a Open Knowledge Brasil, criaram metodologias para avaliar a transparência dos estados, municípios e União. Minas tem se destacado nesses rankings e a cada rodada apresenta melhorias. 

“A pontuação e posição no ranking são importantes, pois refletem o esforço e o compromisso da CGE com a transparência. Porém, o mais relevante é a perspectiva de que é apenas o começo. Atingimos nosso objetivo de fomentar a transparência em uma área tão necessária e sensível quanto à abertura dessas informações”, afirmou o controlador-geral, Rodrigo Fontenelle.

 

Entrou em vigor, dia 18/08, a Resolução CGE N.º 29, que trata sobre a Política de Gestão de Riscos da Controladoria Geral do Estado (CGE). O objetivo é instituir a Política de Gestão de Riscos da CGE, com a definição dos principais conceitos relativos a tema, princípios, diretrizes, objetivos, instâncias, responsabilidades e procedimentos operacionais. 

Além disso, o normativo traz disposições sobre o papel dos Comitês da estrutura de governança - Comitê de Governança, Integridade, Riscos e Controle (CGIRC) e Comitê Estratégico de Governança (CEG) - na área de gestão de riscos, tornando os debates mais abrangentes e transversais. 

"A Política de Gestão de Riscos contribui para o aperfeiçoamento da gestão, tornando-a mais econômica e objetiva; contribui também para o aperfeiçoamento dos controles internos do órgão e para o alcance de sua missão", afirma Omar Bacha, Chefe da Assessoria Estratégica e de Gestão de Riscos da CGE-MG.  

Notícia site

Novas Funcionalidades do Portal ampliam o acesso às informações sobre o Combate à COVID-19 e a Remuneração de Servidores do Poder Executivo.

Combate à COVID-19

Visando melhorar a qualidade das informações divulgadas no Portal da Transparência e fomentar a transparência pública dos dados no período de pandemia, novas funcionalidades foram adicionadas à plataforma.

Foi implementada uma ferramenta de Power BI que permite visualizações interativas e recursos de business intelligence com uma interface simples para que os usuários naveguem pelos dados de compras e contratações emergenciais e contratações emergenciais para o enfrentamento da COVID-19.  Essas mudanças são uma parceria da Controladoria-Geral do Estado (CGE) a Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais (OGE), Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra); Defesa Civil de Minas Gerais e Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge).

Também foi disponibilizada a relação das doações recebidas pela força-tarefa, gerenciada pela Defesa Civil de Minas Gerais, e as informações sobre a destinação dessas doações.

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O Portal da Transparência iniciou a divulgação das medidas de enfrentamento e mitigação dos efeitos socioeconômicos da pandemia, em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede). Nessa seção o cidadão pode se informar sobre as políticas implementadas pelo governo com foco na proteção social e acessar as medidas econômicas adotadas para minimizar os impactos da pandemia na economia.

Outras duas ferramentas também estão disponíveis no Portal da Transparência:

Consulta de Remuneração de Servidores do Poder Executivo

 As novas funcionalidades reestruturaram a consulta de Remuneração de servidores do Poder Executivo Estadual. Agora, é possível consultar o histórico mensal da remuneração de determinado servidor, numa mesma página, bem como realizar o download desse histórico, que inclui também a situação funcional do servidor selecionado em cada mês.

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Outra novidade é a inclusão da remuneração bruta e líquida nas tabelas de resultados da navegação por filtros.

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E também, atendendo a demandas dos cidadãos, o formulário de detalhamento das consultas de Despesa,” Restos a Pagar e Diárias” passa a exibir a situação da ordem de pagamento. Essa alteração visa sanar as dúvidas dos credores sobre a data do efetivo depósito dos valores registrados como pagos no Portal de Transparência.

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Acesse o Portal da Transparência para mais informações.

 

“A tecnologia e a inteligência de dados para o controle interno e combate à corrupção” é o tema do 11º episódio do PodeFalar.

Nesse episódio o controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle, conversa com o secretário de gestão de informações para o controle externo do tribunal de contas da União, Wesley Vaz Silva, sobre o papel da tecnologia e da inteligência de dados para controle interno e combate à corrupção. 

O PodeFalar já está disponível em todas plataformas digitais, SpotifyRadioPublicOvercastApple PodcastsGoogle PodcastsBreakerAnchor e também, no nosso canal do youtube.

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O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), deflagrou na manhã desta quinta-feira, 20 de agosto, a “Operação Mato Moiado” destinada a reprimir possíveis crimes contra a administração pública e ao meio ambiente. A operação é uma ação conjunta com a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais e a Polícia Militar, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo Passos, pelas Promotorias de Justiça de Cássia e de Passos.

Os crimes apurados contra a administração pública vão desde corrupção, falsidade ideológica e prevaricação. No âmbito do meio ambiente, são investigados crimes como desmatamento e parecer falso ou enganoso, além de associação criminosa, envolvendo policiais militares do Meio Ambiente do destacamento do município de Cássia, o coordenador do Núcleo de Apoio Regional do Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais, sediado no município de Passos, e dois consultores ambientais.

Entenda a atuação da CGE

A partir da celebração de acordos de cooperação entre a CGE-MG e o MPMG, bem como a criação do Núcleo de Combate à Corrupção, os órgãos atuam conjuntamente desenvolvendo ações de combate à corrupção e investigações em casos de crimes contra o patrimônio público, como fraudes em licitações, desvios de recursos, dano ao erário, entre outros.

“Neste sentido, a execução da "Operação Mato Moiado" decorreu do permanente intercâmbio de informações e da execução de ações coordenadas entre os órgãos envolvidos”, explica o auditor interno responsável pelo Núcleo de Combate à Corrupção da CGE-MG, Guilherme Andrade Caixeta.

A operação é fruto do trabalho desenvolvido pela Ação Integrada da Rede de Controle e Combate à Corrupção (ARCCO/MG), espaço colegiado permanente composto por órgãos e entidades de controle que atuam perante a administração pública estadual e municipal em todo o Estado de Minas com o objetivo de trabalhar articuladamente pelo combate à corrupção e aperfeiçoamento da gestão pública.

"Se por um lado os fatos sob investigação demonstram o necessário e urgente aprimoramento dos controles internos e a mudança de padrões morais e éticos nas relações entre Poder Público e agentes privados, o trabalho articulado entre os órgãos envolvidos indicam o amadurecimento e o aperfeiçoamento dos mecanismos de combate à corrupção em âmbito estadual", afirma o controlador-geral, Rodrigo Fontenelle.

Investigações

De acordo com o MPMG, “as investigações apontam que o comandante do destacamento da Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA), de Cássia, solicitava ajuda financeira a empreendedores e produtores a pretexto de que seria para custeio de despesas do quartel, mas se apropriava dos valores. Junto com outro policial do destacamento, o comandante teria recebido propina para ‘autorizar’ intervenções ambientais ilícitas e garantir que não haveria fiscalização pela PMMA. Após comprarem a garantia de que não seriam fiscalizados, empreendedores e produtores rurais da região ficavam à vontade para lesarem o meio ambiente”, destacam os promotores de Justiça.

Ainda segundo as apurações conduzidas pelo Ministério Público, que tiveram início a cerca de um ano e meio, “para auxiliar produtores e empreendedores a escaparem dos rigores da lei ambiental, os mesmos policiais militares indicavam a seus ‘clientes’ os serviços de consultoria ambiental da esposa do Coordenador do IEF, de Passos, como garantia de que, com a sua contratação, teriam facilidades no IEF”.

O trabalho do MPMG também apura o possível recebimento de vantagem ilícita pelo coordenador do IEF, de Passos, por meio do escritório de sua esposa, para facilitar a obtenção de autorizações e regularizações ambientais para produtores e empreendedores que contratassem os serviços do referido escritório.

Sobre o desmatamento, a investigação já teria comprovado um caso e segue na tentativa de apuração de outros. O caso envolve o desmatamento de 6,03 hectares (ha) de vegetação remanescente de Mata Atlântica, e 0,96 ha de floresta em área de preservação permanente, que atingiu uma nascente e a mata ciliar da cabeceira de um rio, na zona rural de Cássia.

A operação conta com a participação de quatro promotores de Justiça, dois servidores do MPMG e 46 policiais militares da 18ª Região PM da PMMG. Foram empenhadas 14 viaturas. Os comandos do 12º e do 29º Batalhão da Polícia Militar acompanham os trabalhos.

Clique aqui para conferir a Entrevista Coletiva sobre a Operação.

 

Ministério Público de Minas Gerais - Superintendência de Comunicação Integrada

Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais - Assessoria de Comunicação Social