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O controlador-geral adjunto do Estado, Tiago Fantini Magalhães, e a diretora-geral do TCE, Gislaine Fois fizeram a abertura do evento e deram boas-vindas aos participantes. “Temos aqui vários agentes públicos de diversas secretarias estaduais e municipais e é uma satisfação para nós, controladores, saber do interesse e poder colaborar para que a gente melhore a gestão pública no nosso país”, afirmou Gislaine Fois.

Tiago ressaltou que o tema do seminário é importante e remete à transformação. “Quando desenvolvemos um trabalho de controladoria estamos promovendo uma transformação do que existe para algo melhor. A preocupação não deve ser a punição, mas sim a prevenção, analisar o melhor caminho, identificar as falhas e gargalos, e trabalhar para que esses problemas não se repitam. Com isso estaremos promovendo a transformação”, disse.

O controlador-geral do município de Belo Horizonte, Leonardo Araújo Ferraz, fez a primeira apresentação com o tema: “Modelo constitucional e responsabilização do agente público”. Leonardo, que é servidor do TCE e pós-doutor em Direito pela Universidade Nova de Lisboa, abriu a palestra falando sobre a importância de se montar um ciclo virtuoso do controle. “Precisamos compreender as práticas e o modelo para particular conhecimento, tecnologia e recursos”, afirmou.

Marcelo Tutomu Kanemaru, secretário de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU) em Minas Gerais, falou sobre “A prestação de contas anual como instrumento de accountability e transparência de gestão”. Antes de destrinchar o assunto técnico, ele também enfatizou sobre a integração dos órgãos de controle. “Nós, órgãos de controle, estamos tentando e buscando implementar essa integração para que nossos esforços se somem em benefício obviamente da sociedade. Claro que ninguém gosta do controle ali ao seu lado, fiscalizando seus atos, mas precisamos ser encarados como parceiros no trabalho”, disse.

Integridade

Com o tema “Integridade e Governança”, o subcontrolador de Governo Aberto, Márcio Almeida do Amaral, fechou a rodada de palestras da manhã. Ele lembrou o artigo 15 da Declaração dos Direitos dos Homens e Cidadãos, um marco na história da democracia, que diz que a sociedade tem o direito de pedir contas. “A prestação de contas é um direito da sociedade e, portanto, um dever do Estado. Não é uma ideia nova, mas ela vem se sofisticando ao longo do tempo, agregando e assumindo novos contornos com a evolução da sociedade e a institucionalização da democracia. No entanto, nós ainda, e particularmente o Brasil, nos deparamos com uma série de angústias, problemas e dificuldades quando a gente pensa na prestação de contas e no procedimento de prestar contas, o significado e a prática disso”, afirmou.

À tarde, o seminário teve a presença da analista de controle externo do TCE Ana Beatriz Vieira Franco, que falou sobre “A composição, organização e apresentação das contas dos administradores e demais responsáveis por unidades jurisdicionais das administrações direta e indireta”. Também teve a participação do assessor do Conselheiro Presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais, Pedro Henrique Magalhães Azevedo, com a palestra “Tomada de Contas Especial: aspectos relevantes”. Marcílio Barenco Corrêa de Mello, procurador do Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais, fechou o seminário com a palestra “Aspectos relevantes sobre as contas anuais na visão do Ministério Público de Contas”.

As palestras completas estão no canal da CGE no Youtube

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A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) assinaram na segunda-feira, 04/09, um Termo de Cooperação Técnica (TCT) com o objetivo de agilizar a condução de procedimentos relacionados a possíveis atos de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública. O acordo, realizado com a interveniência do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (CAO-PP), cria o Grupo Interinstitucional de Proteção ao Patrimônio Público (Gippp), responsável pela definição de estratégias e pela articulação entre os participantes.

O procurador-geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet, ressaltou que o termo representa a formalização da atuação conjunta entre o MPMG e a CGE. “É a institucionalização da relação entre as instituições, independentemente das pessoas. Parcerias como essa, com uma interlocução transparente e constante, são fundamentais no sentido de buscarmos o aprimoramento da administração pública”, disse ele.

O estreitamento das relações foi comemorado também pelo controlador-geral do estado, Eduardo Martins de Lima. Ele lembrou que desde a posse da nova administração do MPMG essa aproximação vem sendo debatida com intensidade, já tendo sido estabelecidos fluxos de trabalho que se reforçarão com a assinatura do TCT.

Para o coordenador do CAO-PP, promotor de Justiça José Carlos Fernandes Júnior, o acordo resultará em um grande avanço nas ações já desenvolvidas na defesa do patrimônio público estadual, na prevenção e no combate à corrupção. Segundo ele, os promotores de Justiça dessa área, em todo o estado, estavam ansiosos pela assinatura do documento. “Há uma disposição muito grande de todos para incrementarmos nossa atuação objetivando sempre atender aos anseios republicanos. E esse instrumento de parceria irá nos possibilitar esse desenvolvimento”, afirmou.

José Carlos explicou que o Gippp contará com membros permanentes de cada uma das instituições e também por componentes pontuais, como, por exemplo, o promotor de Justiça natural de um caso.

Pelo MPMG farão parte, como membros permanentes, o coordenador do CAO-PP, os Coordenadores Regionais das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, e os Promotores de Justiça integrantes do Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (GEPP).

Pela CGE integrarão o Gippp o chefe da Assessoria de Inteligência em Controle Interno, o superintendente Central de Auditoria em Licitações e Concessões, o superintendente Central de Auditoria em Finanças Públicas, o superintendente Central de Auditoria em Transferências Voluntárias, o superintendente Central de Análise e Supervisão Correcional, o superintendente Central de Responsabilização de Agentes Públicos, e o superintendente Central de Responsabilização de Pessoas Jurídicas.

Texto: Assessoria de Comunicação do Ministério Público de Minas Gerais

Fotos: Divulgação MPMG

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A Lei das Estatais dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, estados, Distrito Federal e municípios. Estabelece, entre várias normas, mecanismos de governança e transparência. A lei destaca ainda normas de licitações e contratos.

O evento foi aberto pelo controlador-geral adjunto do Estado de Minas Gerais, Tiago Fantini Magalhães, com a palestra “Evolução da governança nas empresas públicas”. “Precisamos trabalhar a ideia de movimento, de ser inadmissível ficar numa zona de conforto. Tudo sempre pode melhorar, nossas regras, nosso monitoramento, nossas estruturas. Precisamos ir em busca de uma transparência sempre maior, uma prestação de contas mais aguçada, detalhada”, afirmou Tiago.  “Governança nada mais é que um sistema que tem como objetivo a longevidade institucional”, completou.

Luciano Ferraz, professor, especialista na área de Direito Administrativo, Constitucional e Financeiro, e diretor jurídico da CEMIG, proferiu a palestra magna “Desafios na implementação da Lei 13.303/2016”. “A Lei 13.303 une aspectos de direito privado com aspectos de direito público para a construção de estatuto, de um regime jurídico que hoje é aplicado a todas as empresas estatais em todos os âmbitos da administração pública do país”, afirmou.

Andresa Linhares de Oliveira Nunes, diretora central de Suporte à Governança Corporativa da SEF (clique aqui e acesse a apresentação), e Virgínia Kirchmeyer Vieira, assessora da Diretoria Jurídica da CEMIG, apresentaram juntas sobre o universo das empresas estatais, a realidade da aplicação da Lei 13.303 e os resultados do grupo de trabalho no Estado que regulamentou a lei. Andresa apresentou um panorama das empresas estatais controladas pelo Estado e os desafios na implementação das novas regras. “Vemos um elevado grau de distinção nas estruturas organizacionais e práticas de gestão, governança, controle e integridade adotadas nas empresas estatais”, afirmou.

Virgínia destacou que assim que a lei federal foi publicada, a Casa Civil solicitou que ela fosse analisada. “Nos reunimos e tivemos um tempo curto para estudar a nova lei, entender seus impactos e formular, a partir dela, um decreto que abrangesse a realidade do Estado. No fim de 2016, publicamos o decreto estadual nº 47.105/2016, que dispõe sobre as regras de governança da empresa pública, sociedade de economia mista e subsidiárias. Em janeiro deste ano, publicamos o decreto estadual 47.154, sobre o estatuto jurídico das empresas”, explicou.

CASES

Durante o evento, também foi apresentado um painel de boas práticas das empresas públicas. A auditora-geral da COPASA, Renata Gomes Ubaldo Machado Vasconcelos, apresentou “O Programa de Integridade da COPASA, transformando a cultura organizacional”. O gerente de controles internos e risco operacional do BDMG, apresentou o case “Gestão de riscos como ferramenta de governança”; e a advogada da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG), Amanda Rodrigues, apresentou o case “Novo regime de licitações e contratos, inovações a partir da Lei 13.303/2016”.

O evento aconteceu no auditório do BDMG e teve a presença de auditores do órgão central e Unidades Setoriais e Seccionais de Controle Interno (USCIs), parceiros institucionais, como a Secretaria de Estado de Casa Civil e Relações Institucionais (SECCRI), Secretaria de Estado de Fazenda, as empresas públicas de Minas Gerais, além do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Fotos: Gil Leonardi/ImprensaMG e Ascom/CGE

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39UEMG realiza workshop sobre assédio moral denúncias e transparência passiva em parceria com CGE

Alinhado com a legislação vigente e com o atual cenário de amadurecimento na relação dos deveres do Estado e dos direitos do cidadão, a UEMG organizou, em parceria com a Controladoria Geral do Estado, o workshop “Assédio Moral, Denúncias e Transparência Passiva”.

O evento foi realizado na tarde do dia 28 de agosto, na Cidade Administrativa, e direcionado para todos os ocupantes de cargos de gestão superior, assessorias e coordenações, além de diretores das Unidades Acadêmicas de Belo Horizonte e demais sedes, chefes de departamento, coordenadores de colegiado e servidores técnico-administrativos das Unidades de Belo Horizonte e Ibirité.