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Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) e a Secretaria de Estado de Casa Civil e Relações Institucionais (Seccri-MG) lançaram nesta quinta-feira (2/6) o novo Portal de Denúncias do Estado de Minas Gerais.

A ferramenta foi encomendada pela Controladoria e desenvolvida pela equipe de Planejamento e de Tecnologia da Informação da Seccri, com o objetivo de melhorar a porta de entrada de denúncias para o cidadão e a tramitação interna desse tipo de manifestação.

OPortal de Denuncias, que vai ao ar a partir desta quinta-feira, conta com novo formulário para inserção de informações sobre os fatos denunciados pelo cidadão.

Mais intuitivo e amigável, com linguagem acessível e de fácil manuseio, o formulário prioriza a descrição dos fatos, sendo os primeiros a serem narrados e detalhados.

No novo portal o cidadão pode escolher entre a identificação, o sigilo ou o anonimato em relação às suas informações pessoais, o que também incentiva a prestação da denúncia.

A CGE recomenda, porém, que o cidadão se identifique, para que possa ser contatado para complementar a denúncia com novos fatos e evidências, se necessário e também para que receba os resultados das auditorias e procedimentos correicionais.

Outra novidade importante é que o cidadão agora pode encaminhar arquivos em formato virtual, como documentos e fotos que evidenciem os fatos narrados.

“O fomento à participação e ao controle social é uma política do Governo e esta parceria com a Secretaria de Estado de Casa Civil permitiu a modernização deste canal de comunicação com a sociedade com eficiência e baixo custo”, diz o controlador-geral do Estado, Dany Seco.

A secretária adjunta de Casa Civil e Relações Institucionais, Mariah Brochado Ferreira, destaca o desafio de o Estado garantir a transparência diante da diversidade de informações que administra. “O Estado tem que estruturar e responder à altura todas as demandas dos cidadãos que têm interesse de fiscalizar, com referências sólidas, respeitando direitos”, afirma.

Sistema de tramitação

Por trás da nova porta de entrada de denúncias também roda um novo sistema robusto de tramitação das manifestações, chamado de Sistema de Denúncias – Sisden. O sistema recebe e consolida, em um banco de dados único, demandas que chegam por diferentes canais do estado.

Além de receber o formulário preenchido pelo cidadão, o Sisden permite a inserção manual de denúncias recebidas da Ouvidoria, por ofício, pelo Fale Conosco, entre outros canais.

O Sisden possibilita a classificação das denúncias quanto a critérios mínimos de admissibilidade, área de controle, gravidade e grau de detalhamento, aprimorando processos de análise.

Via sistema também é possível realizar toda a tramitação, com o encaminhamento para as áreas de controle responsáveis pela apuração, assim como a interação e comunicação informatizada, o acompanhamento de prazos e a visualização em tempo real dos encaminhamentos dados pelas áreas. As denúncias integram a agenda de auditorias e fiscalizações do setor.

Vale destacar também que o Sisden facilita o controle gerencial das denúncias e a geração de relatórios inteligentes de acompanhamento de entradas e saídas, podendo subsidiar a gestão com informações estratégicas e auxiliar os trabalhos de inteligência, correicionais e futuras auditorias.

Estão previstos capacitações e treinamentos com servidores alocados nas unidades de auditoria para apresentar o novo sistema, seu funcionamento e perspectivas, e também para afinar alguns conceitos e fluxos de trabalho para a tramitação adequada das denúncias. Os eventos devem ocorrer a partir de 22 de junho de 2016.

Núcleo de Tratamento de Denúncias

Em setembro de 2015 foi publicada a Resolução CGE nº 012, que dispõe sobre o procedimento relativo ao tratamento de manifestação e denúncia no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

A resolução estabelece, entre outros aspectos, qual tratamento se refere à atividade de recepção, encaminhamento e processamento de manifestação ou denúncia encaminhada por pessoa natural ou jurídica, por meio dos canais de acesso disponibilizados pela CGE.

Ainda na atual gestão foi designada uma equipe específica de auditores para tratamento de denúncias, chamada Núcleo de Denúncias, cujo objetivo principal é dar materialidade às disposições da resolução, organizando sistematicamente o recebimento, análise, classificação e resposta às denúncias que chegam à gestão pública estadual, de forma a garantir procedimentos padronizados.

Desde que foi introduzida essa nova sistemática de tratamento pelo núcleo, em meados de 2015, já foram recebidas e tratadas 253 denúncias, sendo que 40 tramitam em parceria com a Ouvidoria, de acordo com a Resolução Conjunta OGE/CGE nº 01/2015.

Denúncias – o que são e como denunciar

Segundo o art. 5º da Resolução CGE nº 012/2015, “denúncia constitui uma manifestação específica que tem por objeto a alegação de corrupção, de irregularidade ou ilegalidade no serviço público ou fora dele, que possa ou tenha causado prejuízo de qualquer espécie à Administração Pública Estadual”.

São exemplos de atos relacionados à corrupção a obtenção de vantagem indevida ou cobrança de propinas, envolvendo agentes públicos estaduais ou empresas.

Em razão dessas definições, o Portal de Denúncias destina-se exclusivamente ao recebimento de manifestações que têm por objeto tais alegações – corrupção, irregularidade ou ilegalidade.

O canal não é voltado à tramitação de reclamações, críticas, sugestões ou elogios sobre a prestação de serviços públicos pelos órgãos e entidades do Estado. Para isso existe o canal da Ouvidoria-Geral do Estado (link da OGE:http://www.ouvidoriageral.mg.gov.br/).

Os cidadãos são orientados a fazer uma denúncia bem fundamentada e que subsidie procedimentos de apuração, observando principalmente: o envolvimento de órgãos, entidades, agentes públicos ou empresas que tenham se beneficiado de atos ilícitos contra a gestão estadual; e a apresentação do maior número possível de dados sobre os fatos denunciados, com clareza e objetividade.

Essas orientações são expressas na página inicial do Portal de Denúncias, em materiais produzidos sobre o tema e nas ações do projeto Auditor das Gerais, outra iniciativa da Controladoria.

O processo de apuração da denúncia segue um rito específico na CGE. O órgão central de controle pauta o planejamento dos seus trabalhos de auditoria e correicionais em classificações específicas de complexidade e risco, priorizando processos que movimentam mais recursos ou que apresentam mais riscos ou falhas de controle.

Parceria com a Seccri

A parceria com a Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais (Seccri) vem se fortalecendo nos últimos meses e já produziu bons resultados. O Portal de Denúncias reformulado é só um deles.

Como exemplo de outras ações conjuntas, a Seccri está à frente de um projeto que busca discutir a atualidade e pertinência da Lei de Acesso à Informação (LAI), bem como as distorções e exorbitâncias no exercício do direito à informação, por ela discriminado e garantido constitucionalmente.

Esse projeto foi inaugurado recentemente pelo “I Encontro sobre a Lei de Acesso à Informação”, promovido pela secretaria, em parceria com a CGE, que encampou uma Conferência do Ouvidor-Geral da União, Gilberto Waller Júnior.

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A Lei Federal 12.527/11, conhecida como Lei de Acesso à Informação (LAI), completa 4 anos de vigência neste mês de maio. Em homenagem à data, a Controladoria-Geral do Estado promoveu a Semana da LAI, com encontros de capacitação com os gestores responsáveis pelo acompanhamento dos pedidos de acesso em todos os órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual.

Ao longo dos dias de capacitação, mais de 100 pessoas marcaram presença, e o público foi composto por membros do serviço de informação ao cidadão – SIC de cada órgão do estado e também das entidades, como Codemig, Unimontes, CEMIG e COPASA.

Na oportunidade, os participantes debateram os desafios na implementação da Lei de Acesso à Informação e tiveram a oportunidade de identificar possibilidades de melhorias nos fluxos de tramitação dos pedidos e respostas. Além disso, a CGE apresentou um balanço da implementação do Sistema Eletrônico do Serviço ao Cidadão (e-Sic), que mostra ganhos significativos em quantidade de pedidos, tempo de retorno e qualidade das respostas.

A subcontroladora de informação institucional e transparência, Margareth Travessoni, agradeceu o trabalho realizado pelos presentes e respectivas secretarias no cumprimento da LEI e na conquista do 1º lugar na Escala Brasil Transparente (EBT): "Os resultados alcançados pelo Governo de Minas na EBT é fruto do envolvimento e comprometimento das secretarias na disponibilização de informações com celeridade e qualidade para o cidadão".

A Lei de Acesso à Informação e o Sistema Eletrônico (e-Sic)

O direito de acesso à informação está previsto na Constituição Federal. Para regulamentar este direito, em 2011 foi aprovada a Lei Federal nº 12.527, a Lei de Acesso à Informação. No Estado, a lei foi regulamentada pelo decreto nº 45.969, de 24 de maio de 2012. Esse arcabouço normativo é hoje responsável por dar garantias amplas e efetivas de acesso à informação pelos cidadãos, cumprindo com preceitos democráticos especificados no texto constitucional.

A operacionalização do direito, por sua vez, se apoiou em ações da CGE na área de transparência, como a implementação do Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-Sic), lançado no ano passado. A ferramenta é a porta de entrada única para os pedidos de acesso à informação aos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual. Por meio do sistema, além das solicitações, também é possível acompanhar o cumprimento dos prazos, receber resposta de solicitações, entrar com recurso e apresentar reclamações.

Em 2015, o sistema registrou mais de 5 mil pedidos de informação, um aumento 80% em relação a 2013. Nos 4 anos de vigência da LAI, entre 2012 e 2016, tramitaram no estado mais de 14 mil pedidos.

Além do envio eletrônico, os pedidos de informação podem ser feitos pessoalmente, nas Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) ou pelo telefone 155 (LigMinas).

Nota 10 na Escala Brasil Transparente

As medidas implementadas pela CGE para melhorar a transparência e o fornecimento de informações públicas levaram Minas Gerais a conquistar a nota máxima na Escala Brasil Transparente, saindo do 15º para o 1º lugar do ranking nacional em 2015.

O índice, calculado pela Controladoria-Geral da União (CGU), mede o grau de transparência pública em estados e municípios brasileiros quanto ao atendimento às normas da Lei de Acesso à Informação. E apresenta um diferencial: na verificação de efetividade da LAI são feitas solicitações reais de acesso à informação sobre diversas áreas de governo.

Na primeira avaliação de 2015, que aconteceu no primeiro semestre, o estado de Minas Gerais obteve a nota 7,36 e estava em 15º lugar. Já no segundo semestre de 2015, uma nova avaliação foi feita e o estado obteve a nota máxima.

Portal da Transparência

Além de incrementar e fortalecer a transparência passiva, no âmbito das respostas aos pedidos de acesso oriundos da sociedade, a CGE está inovando de forma continuada o Portal da Transparência do Estado de Minas Gerais, principal instrumento de transparência ativa.

O novo portal foi lançado no dia 9 de dezembro de 2015, Dia Internacional Contra a Corrupção, e atende às diretrizes de ampliação do rol de informações e consultas disponibilizadas. As melhorias permitem que o cidadão fiscalize e assegure a boa e correta aplicação dos recursos estaduais.

O portal apresenta linguagem mais cidadã e novas funcionalidades que ampliam a usabilidade e contribuem para a disseminação das informações.

O balanço da Controladoria mostra dados que comprovam a tendência na ampliação de consultas ao portal. O número de pessoas que o acessam, mensalmente, pulou de 28,6 mil, em 2015, para 58,9 mil, em 2016, um aumento de mais de 100%. O índice leva em consideração a média das consultas registradas nos primeiros meses deste ano em comparação com os números mensais do ano passado. Ainda, enquanto em todo o ano de 2015 foram registradas 343 mil consultas ao portal, os quatro primeiros meses de 2016 somaram cerca 177 mil buscas por informações, o que representa 50% do total de acessos do ano passado.

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Entre os dias 11 e 13 de maio de 2016, a Controladoria-Geral do Estado participou de um evento voltado a mapear as necessidades de qualificação dos Conselheiros Municipais de Saúde do Estado. Chamado de "Diagnóstico para o curso de qualificação dos Conselheiros Municipais de Saúde do Estado de Minas Gerais", o evento foi realizado pela Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG), em parceria com o Conselho de Saúde de Minas Gerais (CES-MG) e com o apoio da CGE.

Participaram do evento conselheiros representantes de 34 municípios do estado de Minas, de 12 diferentes microrregiões. Eles foram distribuídos em 4 grupos, com os seguintes temas:

  • Tema 1: Participação e Controle Social;
  • Tema 2: Educação Permanente e Popular nos Conselhos de Saúde;
  • Tema 3: Planejamento, Orçamento e Financiamento em Saúde;
  • Tema 4: Mecanismos de acompanhamento, avaliação e fiscalização das Políticas Públicas de Saúde.

Os auditores da CGE participaram do evento na categoria de "observadores", exercendo o papel de acompanhar e registrar as impressões relacionadas à metodologia das oficinas, às discussões dos temas e à proposta de desenho da ação educacional.

Por sugestão da ESP-MG, acolhida pelos Conselheiros Municipais, a equipe da CGE apresentou-se como parceira na temática do Controle Social, devido às ferramentas de que dispõe para fomento à participação cidadã, como o Portal da Transparência, o Sistema Eletrônico de Informação ao Cidadão (E-SIC) e o Portal de Denúncias.

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A Controladoria-Geral do Estado (CGE-MG), em parceria como o Ministério Público Estadual (MPMG), esteve presente na cidade de Arapuá – município da região do Alto Paranaíba com população de 2.700 habitantes – em 11 de maio, participando mais uma vez do MP Itinerante com o projeto Auditor das Gerais – Sua Participação na Gestão Pública. A parceria atende à demanda dos conselheiros municipais, agentes públicos e líderes comunitários para capacitação em instrumentos de fiscalização e acompanhamento da aplicação de recursos públicos.

O auditor da CGE, Rinaldo de Souza Barros, apresentou aos conselheiros municipais e cidadãos arapuenses as ferramentas de Controle Social disponíveis, como o Portal da Transparência do Governo do Estado, a Lei de Acesso à Informação (LAI) e Portal de Denúncias. Na oportunidade, foram debatidas questões referentes à prevenção e combate à corrupção, à função social e econômica dos tributos, dentro do contexto macroeconômico atual, além de estratégias para o enfrentamento de problemas ligados à arrecadação e à destinação desses tributos.

Como resultado imediato da ação da CGE-MG, a prefeitura reforçou em poucos dias, no meio eletrônico, a disponibilização de informações sobre transparência pública. Reforçou, principalmente, medidas e instrumentos para aumentar o acesso à informação, iniciando um trabalho de atualização e padronização de dados para o cidadão.

Participaram do evento representantes dos Conselhos Tutelar, da Criança e Adolescente (CMDCA), do Idoso e da Saúde, do Fundeb e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS); membros da Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Social do Ministério Público (CIMOS) e da Câmara Municipal; e servidores públicos da Prefeitura Municipal.

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A Controladoria-Geral do Estado, representada pela equipe da Subcontroladoria da Informação Institucional e da Transparência (SIT/CGE), participou do 33º Congresso Mineiro de Municípios, realizado no Expominas entre os dias 3 e 5 de maio de 2016.

A equipe da Superintendência Central de Promoção da Integridade Funcional e da Transparência Institucional da SIT coordenou a exposição de temas e serviços no standda CGE e apresentou uma palestra sobre transparência. A área é responsável por fomentar permanentemente o controle social e as ferramentas de transparência no estado, previstas nas leis federais 131 de 2009 e 12.527 de 2011.

No stand designado à Controladoria, os participantes do Congresso, entre prefeitos, chefes de gabinete e outros dirigentes das prefeituras de Minas, tiveram a oportunidade de conhecer e navegar pelo Portal da Transparência dos Municípios. Esse portal é disponibilizado pelo Estado de Minas Gerais para que o poder executivo municipal cumpra os requisitos de transparência sem custo financeiro. A disponibilização da ferramenta considera a necessidade de atendimento das normas legais que determinam a divulgação de informações públicas, tais como a arrecadação das receitas e execução de despesas, gastos com pessoal, remuneração de servidores, relatórios contábeis e processos de compras, assim como um contexto de ampliação da participação da população nas ações da administração pública.

Os participantes também tiveram acesso, no stand, a uma minuta de regulamentação da Lei de Acesso à Informação (LAI) elaborada pela CGE, em parceria com outros órgãos integrantes do Conselho Nacional de Controle Interno (CONACI), dentro de um amplo projeto conjunto de disseminação da norma nos municípios brasileiros. Além de uma oportunidade para mobilizar diretamente os municípios na efetivação da LAI, a participação no Congresso foi um bom caminho para o engajamento da AMM nesse desafio.

A palestra realizada pela equipe, por sua vez, teve como tema a Transparência Pública e Órgãos de Controle: Ranking de Transparência do Ministério Público Federal. Na oportunidade, o superintendente de transparência, André dos Anjos, explicou as normas que determinam a divulgação de informações pelos entes da federação e os fluxos de recebimento de pedidos de acesso a informações públicas. Apresentou, também, os resultados alcançados recentemente pelo Governo de Minas e os benefícios da adesão ao Portal da Transparência dos Municípios e à regulamentação da LAI.

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